quinta-feira, 10 de maio de 2018

Nem Copa nem eleição: brasileiro tirou o time, não quer saber de nada, diz Koscho


"De quatro em quatro anos, assim como a candidatura de Marina Silva, temos Copa do Mundo e eleições presidenciais no Brasil. Desta vez, porém, a apenas um mês da Copa da Rússia e a 150 dias das eleições, nada parece capaz de despertar o interesse e tirar o brasileiro da pasmaceira geral que se instalou no país", escreve o jornalista Ricardo Kotscho
247 - "De quatro em quatro anos, assim como a candidatura de Marina Silva, temos Copa do Mundo e eleições presidenciais no Brasil. Desta vez, porém, a apenas um mês da Copa da Rússia e a 150 dias das eleições, nada parece capaz de despertar o interesse e tirar o brasileiro da pasmaceira geral que se instalou no país", escreve o jornalista Ricardo Kotscho. Segundo o blogueiro, "basta dar um giro pelas redes sociais para ver que até o Fla-Flu político está sumindo de cena e ninguém está interessado em discutir o time de Tite".
"Como não está acontecendo nada, e jornalismo vive de novidade, nem mereceram destaque três fatos da terça-feira que em outros tempos virariam escândalos em capas de jornal: Sem mais nem menos, o procurador geral do Estado de São Paulo, Gianpaolo Smanio, nomeado pelo tucano Geraldo Alckmin, tirou das mãos do promotor e sentou em cima do processo que investiga Geraldo Alckmin por improbidade administrativa no caso das propinas delatadas por executivos da Odebrecht. Até que o procurador defina o destino da apuração, o caso ficará parado, ou seja, provavelmente só voltará ao noticiário após as eleições", diz Kotscho, que cita mais dois casos:
"Acusado de desviar verbas da merenda escolar, o tucano Fernando Capaz, ex-presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, foi denunciado pelo Tribunal de Justiça num caso que se arrasta desde 2016. Capez nega tudo. Em Mongaguá, no litoral paulista, o prefeito tucano Artur Parada Prócida foi preso em flagrante pela Polícia Federal na casa dele, onde guardava R$ 5, 3 milhões, uma montanha de dinheiro vivo. A “Operação Prato Feito” da PF investiga desvio de dinheiro da merenda em várias prefeituras paulistas nos últimos anos. Prócida garante que vai explicar a origem da dinheirama", acrescenta. "Como estes três casos envolvem tucanos em apuros, é preciso procurar com lupa para descobrir onde estão publicadas".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho


Nenhum comentário:

Postar um comentário