"De quatro em quatro anos, assim como a candidatura de
Marina Silva, temos Copa do Mundo e eleições presidenciais no Brasil. Desta
vez, porém, a apenas um mês da Copa da Rússia e a 150 dias das eleições, nada
parece capaz de despertar o interesse e tirar o brasileiro da pasmaceira geral
que se instalou no país", escreve o jornalista Ricardo Kotscho
247 - "De
quatro em quatro anos, assim como a candidatura de Marina Silva, temos Copa do
Mundo e eleições presidenciais no Brasil. Desta vez, porém, a apenas um mês da
Copa da Rússia e a 150 dias das eleições, nada parece capaz de despertar o
interesse e tirar o brasileiro da pasmaceira geral que se instalou no
país", escreve o jornalista Ricardo Kotscho. Segundo o blogueiro,
"basta dar um giro pelas redes sociais para ver que até o Fla-Flu político
está sumindo de cena e ninguém está interessado em discutir o time de
Tite".
"Como
não está acontecendo nada, e jornalismo vive de novidade, nem mereceram
destaque três fatos da terça-feira que em outros tempos virariam escândalos em
capas de jornal: Sem mais nem menos, o procurador geral do Estado de São Paulo,
Gianpaolo Smanio, nomeado pelo tucano Geraldo Alckmin, tirou das mãos do
promotor e sentou em cima do processo que investiga Geraldo Alckmin por
improbidade administrativa no caso das propinas delatadas por executivos da
Odebrecht. Até que o procurador defina o destino da apuração, o caso ficará
parado, ou seja, provavelmente só voltará ao noticiário após as eleições",
diz Kotscho, que cita mais dois casos:
"Acusado
de desviar verbas da merenda escolar, o tucano Fernando Capaz, ex-presidente da
Assembléia Legislativa de São Paulo, foi denunciado pelo Tribunal de Justiça
num caso que se arrasta desde 2016. Capez nega tudo. Em Mongaguá, no litoral
paulista, o prefeito tucano Artur Parada Prócida foi preso em flagrante pela
Polícia Federal na casa dele, onde guardava R$ 5, 3 milhões, uma montanha de
dinheiro vivo. A “Operação Prato Feito” da PF investiga desvio de dinheiro da
merenda em várias prefeituras paulistas nos últimos anos. Prócida garante que
vai explicar a origem da dinheirama", acrescenta. "Como estes três
casos envolvem tucanos em apuros, é preciso procurar com lupa para descobrir
onde estão publicadas".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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