quinta-feira, 10 de maio de 2018

Marcos Coimbra e o vexame do golpe: “o mundo quer distância de nós”


O sociólogo e presidente do Instituto de Pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, assinala na Revista Carta Capital que o imediatismo e o ódio levou o Brasil a um fundo do poço inimaginável há 2 anos atrás; Coimbra diz que o ápice dessa destruição grotesca de nação é a prisão de Lula; ele vaticina: “derrubar um governo legítimo depois de havê-lo bloqueado com manobras congressuais escusas, inventar alguém como Temer na Presidência e impor uma política econômica antediluviana em termos sociais, só poderia dar nisso”
247 – O sociólogo e presidente do Instituto de Pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, assinala na Revista Carta Capital que o imediatismo e o ódio levou o Brasil a um fundo do poço inimaginável há 2 anos atrás. Coimbra diz que o ápice dessa destruição grotesca de nação é a prisão de Lula. Ele vaticina: “derrubar um governo legítimo depois de havê-lo bloqueado com manobras congressuais escusas, inventar alguém como Temer na Presidência e impor uma política econômica antediluviana em termos sociais, só poderia dar nisso”.
“Há um ano, o governo brasileiro encaminhou à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) um pedido formal de adesão. Foi uma mudança na posição do País, que, nas administrações de Lula e Dilma Rousseff, não a buscara.
No início do mês passado, chegou a resposta: o governo americano fez saber que era contra nossa admissão e que, em seu lugar, aceitaria a solicitação da Argentina. Os vizinhos serão colegas de Chile e México, os únicos países latino-americanos com assento no “clube das nações ricas”, onde estão todas as economias capitalistas avançadas e algumas em desenvolvimento.
Saímos, de 2015 para cá, da posição de quem não participa porque não quer para a de quem toma bomba ao pedir para entrar. O Brasil atual não tem lugar nesse clube, apesar de bajulá-lo a toda hora”.


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