A defesa do ex-presidente Lula pede que o juiz Sergio Moro se
declare suspeito por participar de evento promovido por João Doria, que é
candidato do PSDB ao governo de São Paulo; Doria já havia dito que levaria
chocolates para Lula na prisão e recebeu Moro no hotel mais caro de Nova York,
em que o juiz palestrou ao lado do ministro Carlos Marun, articulador de Michel
Temer, num evento com patrocínio de um advogado que atua para a Petrobras –
foco das ações contra o ex-presidente; Lula também quer saber quanto Moro teria
recebido por palestras, passagens e hospedagem
247 – A defesa do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro
uma exceção de suspeição pela sua participação em evento da empresa LIDE, do
pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB João Dória Jr., com uso de foto
e vídeo pelo político nas suas redes sociais dentro da sua pré-campanha ao
governo de São Paulo. Os advogados também questionam o evento ter sido apoiado
pela Petrobras, empresa que é parte como assistente de acusação em casos
julgados por Moro.
Leia, abaixo, nota da defesa do
ex-presidente Lula:
A
defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao juiz de
primeira instância Sérgio Moro uma exceção de suspeição pela sua participação
em evento da empresa LIDE, do pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB
João Dória Jr., com uso de foto e vídeo pelo político nas suas redes sociais
dentro da sua pré-campanha ao governo de São Paulo. Os advogados também
questionam o evento ter sido apoiado pela Petrobras, empresa que é parte
como assistente de acusação em casos julgados por Moro.
A
peça lembra os diversos eventos que Moro participou junto com João Dória,
declarado opositor do ex-presidente Lula, quando este pleiteava a prefeitura de
São Paulo contra o Partido dos Trabalhadores, e o evidente uso eleitoral por
Dória da sua relação com o juiz. Para os advogados houve quebra da
imparcialidade objetiva e subjetiva do juiz no processo, dado seu evidente
interesse pessoal na causa.
Caso
Moro não reconheça sua suspeição, ela deve ser remetida para a análise do
Tribunal Regional Federal da 4º Região. Os advogados querem que Moro preste
esclarecimentos sobre as remunerações e custeio das suas despesas como
palestrante no evento: quanto custou e quem pagou sua participação nas
atividades com João Dória Jr., que junto com Pedro Parente, presidente da
Petrobras, foram arrolados como testemunhas no caso.
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