terça-feira, 22 de maio de 2018

Lula pede suspeição de Moro por evento com Dória, candidato tucano


A defesa do ex-presidente Lula pede que o juiz Sergio Moro se declare suspeito por participar de evento promovido por João Doria, que é candidato do PSDB ao governo de São Paulo; Doria já havia dito que levaria chocolates para Lula na prisão e recebeu Moro no hotel mais caro de Nova York, em que o juiz palestrou ao lado do ministro Carlos Marun, articulador de Michel Temer, num evento com patrocínio de um advogado que atua para a Petrobras – foco das ações contra o ex-presidente; Lula também quer saber quanto Moro teria recebido por palestras, passagens e hospedagem
247 – A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro uma exceção de suspeição pela sua participação em evento da empresa LIDE, do pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB João Dória Jr., com uso de foto e vídeo pelo político nas suas redes sociais dentro da sua pré-campanha ao governo de São Paulo. Os advogados também questionam o evento ter sido apoiado pela Petrobras, empresa que é parte como assistente de acusação em casos julgados por Moro.
Leia, abaixo, nota da defesa do ex-presidente Lula:
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro uma exceção de suspeição pela sua participação em evento da empresa LIDE, do pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB João Dória Jr., com uso de foto e vídeo pelo político nas suas redes sociais dentro da sua pré-campanha ao governo de São Paulo. Os advogados também questionam o evento ter sido apoiado pela Petrobras, empresa que é parte como assistente de acusação em casos julgados por Moro.
A peça lembra os diversos eventos que Moro participou junto com João Dória, declarado opositor do ex-presidente Lula, quando este pleiteava a prefeitura de São Paulo contra o Partido dos Trabalhadores, e o evidente uso eleitoral por Dória da sua relação com o juiz.  Para os advogados houve quebra da imparcialidade objetiva e subjetiva do juiz no processo, dado seu evidente interesse pessoal na causa.
Caso Moro não reconheça sua suspeição, ela deve ser remetida para a análise do Tribunal Regional Federal da 4º Região. Os advogados querem que Moro preste esclarecimentos sobre as remunerações e custeio das suas despesas como palestrante no evento: quanto custou e quem pagou sua participação nas atividades com João Dória Jr., que junto com Pedro Parente, presidente da Petrobras, foram arrolados como testemunhas no caso.


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