terça-feira, 1 de maio de 2018

Lava Jato tenta conter crescimento de Gleisi no cenário político


Com Gleisi se destacando internacionalmente como porta-voz do ex-presidente Lula, Lava-jato produz outra denúncia contra o PT.
Mais um factoide em forma de denúncia para alimentar a imprensa golpista contra a esquerda brasileira acaba de ser anunciada às vésperas das manifestações de primeiro de maio – que tende a ser o maior da história do país.
No mesmo dia em que O Globo ataca o PT, o Ministério Público Federal, com base apenas em depoimentos da Odebrecht, não perde tempo e apresenta mais uma denúncia contra Lula, Gleisi, Palocci e Paulo Bernardo. Os crimes, segundo o MP, seriam de lavagem de dinheiro e corrupção passiva – as mesmas que levaram Lula para o cumprimento de sua prisão política em Curitiba e visam acelerar a homologação da colaboração premiada de Palocci.
Como prática da república de Curitiba, mesmo depoimentos extrajudiciais são utilizados como prova, segundo informa a própria procuradoria: “Há, ainda, confissões extrajudiciais e comprovação de fraude na prestação de informações à Justiça Eleitoral”.
Com o objetivo de que Lula torne-se preso político perpétuo, a PGR ainda solicita “a condenação do ex-presidente Lula, dos ex-ministros e do chefe de gabinete por corrupção passiva (artigo 317 do Código Penal) e de Marcelo Odebrecht, por corrupção ativa (artigo 333 do Código Penal)”.
Caberá agora ao ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, decidir se aceita ou não a denúncia de Raquel Dodge.
As informações divulgadas pela PGR estão disponíveis neste link.


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