Engenheiro disse que não "verificou anomalias" na estrutura do edifício que desabou na última terça-feira (1º)
Reuters |
Relatórios do governo federal e prefeitura de São Paulo
revelam o motivo pelo qual o prédio que desmoronou na última terça-feira (1º)
não foi desocupado. Em novembro de 2016, um engenheiro da prefeitura afirmou
que não havia problemas na estrutura do edifício.
"Referente à estrutura da edificação ou sua
estabilidade, não verificamos anomalias que impliquem em risco para o
prédio", diz texto do engenheiro Álvaro de Godoy Filho.
Outro
relatório, de março de 2017, diz que o prédio "não havia risco de
desabamento". Em novembro do mesmo ano, o engenheiro repete que não foram
verificadas "anomalias que implique em risco de desabamento". Até o
momento, a prefeitura não se manifestou sobre o engenheiro que assinou estes
documentos.
De
acordo com o G1, o Ministério Público afirmou em 2016 que já havia cobrado o
governo federal, que era proprietário do imóvel, sobre a desocupação. Para
desfazer a ocupação do edifício, a então superintendente do Patrimônio da
União, Cláudia Fellice, disse que seria preciso “contratar empresas para fazer
a mudança dos moradores, e para guardar os móveis”. Segundo ela, esta operação
custaria R$ 16 mil.
A
guarda provisória passou para a Prefeitura de São Paulo em 17 de outubro de
2017. Desde então, a gestão diz que vinha negociando com os moradores da
ocupação, por saberem da necessidade das famílias de deixarem o local. A
prefeitura disse ainda que a tutela legal continua sendo da União, apesar da
guarda provisória.
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