A situação política do Brasil beira o absurdo se a última
pesquisa CNT/MDA refletir a realidade, escreve o colunista Juan Arias
"Teríamos, com efeito, o seguinte panorama, difícil de entender fora das
fronteiras do país: o popular ex-presidente Lula da Silva, líder indiscutível
do seu partido, o PT, na prisão e impossibilitado de disputar as eleições,
obteria hoje no primeiro turno quase o mesmo número de votos que a soma dos
outros quatro candidatos com maior apoio"; para ele, o ideal seria que a
Justiça "decidisse o caso Lula sem esperar mais, de um modo ou de outro,
sem possibilidade de dúvidas, se não quiserem continuar brincando com fogo"
247 - A situação
política do Brasil, a poucos meses da eleição presidencial, beira o absurdo se
a última pesquisa CNT/MDA refletir a realidade, escreve o colunista Juan Arias,
em El País."Teríamos, com efeito, o seguinte panorama, difícil de entender
fora das fronteiras do país: o popular ex-presidente Lula da Silva, líder
indiscutível do seu partido, o PT, na prisão e impossibilitado de disputar as
eleições, obteria hoje no primeiro turno quase o mesmo número de votos que a
soma dos outros quatro candidatos com maior apoio: Jair Bolsonaro, com 16,7%,
Marina Silva, com 7,6%, Ciro Gomes, com 5,4%, e Geraldo Alckmin com 4%. Juntos
têm 33,7%, contra 32,4% de Lula. E isso mais de um mês depois de ele ser preso
e com poucas chances de ser solto".
"Diante
dessa situação que recorda o teatro do absurdo, seria importante que os altos
tribunais de Justiça decidissem o caso Lula sem esperar mais, de um modo ou de
outro, sem possibilidade de dúvidas, se não quiserem continuar brincando com
fogo, comprometendo a já grave incerteza e o desânimo dos eleitores, que
ameaçam, como nunca no passado, com o castigo do voto em branco ou nulo".
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