Apontado como um dos principiais articuladores do PT e cotado
para compor uma eventual chapa presidencial, o ex-prefeito de São Paulo
Fernando Haddad entrou na alça de mira do golpe ao ser denunciado por uso de
caixa 2 da ordem de R$ 2,6 milhões durante a campanha de 2012; ao mesmo tempo,
o Ministério Público Estadual retirou do Patrimônio Público e Social o
inquérito civil que investiga o tucano por suspeita de improbidade
administrativa nos supostos pagamentos de R$ 10,3 milhões via caixa 2 delatados
pela Odebrecht na Lava Jato
São Paulo 247 - Apontado como um
dos principiais articuladores do PT e cotado para compor uma eventual chapa
presidencial, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad entrou na alça de mira
do golpe ao ser denunciado por uso de caixa 2 da ordem de R$ 2,6 milhões
durante a campanha de 2012. Ao mesmo tempo, o Ministério Público Estadual de
São Paulo informou que a determinação da 'remessa imediata' do inquérito que
investiga o ex-governador Gerado Alckmin (PSDB) ocorreu após petição do tucano.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, retirou do
Patrimônio Público e Social o inquérito civil que investiga o tucano por suspeita
de improbidade administrativa nos supostos pagamentos de R$ 10,3 milhões via
caixa 2 delatados pela Odebrecht na Lava Jato.
Além de Haddad,
também foram denunciados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o responsável
pela prestação das contas eleitorais e ex-secretário municipal Francisco Macena
e duas pessoas ligadas a gráficas contratadas pelo PT para prestar serviços
durante as eleições. Ao jornal Valor Econômico, o promotor Dal Poz disse que
"houve omissão e inserção de informações fraudulentas na prestação de
contas, inclusive com o uso de nota fiscal falsa", explicou ao Valor o
promotor Dal Poz.
As
acusações contra Haddad foram baseadas na delação do empreiteiro e delator da
UTC na Lava Jato Ricardo Pessoa. Segundo ele, Haddad terá solicitado contribuições
eleitorais da ordem de R$ 3 milhões para sua campanha pela prefeitura em 2012.
A defesa de Haddad negou, em jota, a existência de irregularidades.
"Podemos afirmar desde logo que não há qualquer [sic] elemento que sugira
que os valores tratados por Ricardo Pessoa tenham sido empregados em sua
campanha", diz trecho da nota. Ainda segundo a nota, "todos os
interesses da UTC na cidade de São Paulo foram contrariados pela gestão
Haddad".
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