Em nota, a Frente Brasil Popular afirmou que
"a politica de refino do governo Michel Temer tirou o foco da
Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados
flutuantes"; "As mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o
preço do barril internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação
com o desenvolvimento brasileiro"
247 - A Frente
Brasil Popular divulgou uma nota de apoio à greve dos caminhoneiros, que
protestam contra os aumentos nos preços do óleo diesel. De acordo com a FBP,
"a politica de refino do governo Michel Temer tirou o foco da
Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados
flutuantes".
"As
mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o preço do barril
internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação com o
desenvolvimento brasileiro, afirma.
Segundo
a entidade, "muda-se a politica de preço da Petrobrás, reduz a produção
nacional já instalada, aumenta-se as importações e anuncia o inicio da venda
das refinarias já construídas pela Petrobrás". "Por uma politica de
preço de derivados de Petróleo com foco no desenvolvimento nacional. Apoiamos a
paralisação dos caminhoneiros contra o aumento do Diesel".
Leia a
íntegra do texto:
A
responsabilidade pela escalda nos preços dos combustíveis está no Governo
golpista e na política de desmonte da Petrobrás. A politica de refino do
governo Michel Temer tirou o foco da Petrobrás do abastecimento nacional e
tornou o preço dos derivados flutuantes. As mudanças, algumas vezes diárias,
passaram a seguir o preço do barril internacional sem qualquer proteção ao
consumidor e preocupação com o desenvolvimento brasileiro. Enquanto isso, o
presidente da Petrobrás, Pedro Parente, faz pronunciamentos de que é preciso
abrir o mercado e que afirma que o monopólio é ruim para o Brasil. Porém esse
monopólio foi quebrado em 1997 e mesmo assim nenhuma empresa privada investiu
no refino brasileiro.
Após a
mudança da politica de preço, que segundo o Pedro Parente, seria benéfica para
o Brasil, as importações aumentaram. Só em janeiro e fevereiro elas cresceram
65%, segundo dados do próprio governo. O povo já sentiu o aumento dos preços do
gás de cozinha, gasolina e diesel. De julho de 2017 para cá o preço da gasolina
e do Diesel nas refinarias aumentaram 59%. Porém ao invés da Petrobrás aumentar
sua produção para reduzir o preço para povo brasileiro, ou mesmo para
aproveitar o preço mais alto e aumentar o caixa da empresa, acontece o efeito
contrário de reduzir a produção nacional de 95% para 75% do que somos capazes
de produzir facilitando que empresas estrangeiras concorrentes a Petrobrás
entrem no mercado nacional.
Neste
mês foi anunciada a privatização de quatro refinarias (Rlam-Bahia, Refap-RS,
Abreu e Lima –PE e Repar –Paraná). Muda-se a politica de preço da Petrobrás,
reduz a produção nacional já instalada, aumenta-se as importações e anuncia o
inicio da venda das refinarias já construídas pela Petrobrás. Essa é a politica
de abastecimento do governo Michel Temer implementada pelo Pedro Parente para
justificar a privatização da Petrobrás.
Por uma
politica de preço de derivados de Petróleo com foco no desenvolvimento
nacional. Apoiamos a paralização dos caminhoneiros contra o aumento do Diesel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário