O governo de Michel Temer é diretamente responsável pelo
crescimento da mortalidade infantil no Brasil, depois de 13 anos consecutivos
de queda acentuada, especialmente a partir da eleição de Lula; em 2016, segundo
o Ministério da Saúde, o salto na mortalidade infantil foi de 11% para crianças
entre um mês de quatro anos de idade; o próprio Ministério admite que os
números de 2017 devem ser ainda piores; os especialistas dá área são unânimes:
a morte das crianças é consequência direta do corte de programas sociais
decorrentes do golpe de Estado de 2015/2016; Temer, Eduardo Cunha, Fernando
Henrique e Aécio Neves são culpados pela mortandade.
247 - O governo de
Michel Temer, surgido do golpe que afastou a presidente Dilma em maio de 2016,
é diretamente responsável pelo crescimento da mortalidade infantil no Brasil,
depois de 13 anos consecutivos de queda acentuada, especialmente a partir da eleição
de Lula. Em 2016, segundo dados oficiais do próprio Ministério da Saúde, o
salto na mortalidade infantil foi de 11% para crianças entre um mês de quatro
anos de idade. A doutora Fátima Marinho, que cuida dos dados no Ministério,
avisa: os números de 2017 deverão ser ainda piores. Os especialistas da área
são unânimes: a morte das crianças é consequência direta do corte de programas
sociais decorrentes do golpe de Estado de 2015/2016. Temer, Eduardo Cunha,
Fernando Henrique e Aécio Neves são culpados pela mortandade.
"A
mortalidade pós-neonatal [a de um mês a quatro anos de idade], que é a mais
sensível ao desenvolvimento social, está tendo um repique. Algumas dessas
causas de morte mostram aumento em 2016 e projeta aumento para anos seguintes
também. Algumas são muito associadas à pobreza, por exemplo, as
gastrointestinais, que vinham reduzindo fortemente, mas têm repique em
2016", afirmou a doutora Fátima Marinho em reportagem no Valor Econômico.
Segundo
o Ministério da Saúde, Observatório da Criança e do Adolescente (Fundação
Abrinq), o professor Naércio Menezes, coordenador de Políticas Públicas do
Insper, a pesquisadora Lena Lavinas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) é a política social do golpe que está causando o aumento na mortalidade.
Eles mencionam os seguintes eventos como especialmente danosos e causadores
diretos da elevação da mortalidade:
1.
Cortes em todos os programas especializados em assistência à saúde da mãe
e ao aleitamento materno, como o Rede Cegonha;
2.
Corte no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae);
3.
Corte de 1 milhão de famílias no Bolsa Família;
4.
Corte no Mais Médicos;
5.
Aumento nos preços do gás;
6.
Aumento do desemprego.
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