A direção nacional do PT deu início à montagem da campanha à
presidência da república de Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente indicado
ao Nobel da Paz: o partido começa os trabalhos de organização e instalação de
comitês e do alinhamento do discurso; assim, o PT afasta as discussões sobre o
"plano B", que começavam a truncar o cenário eleitoral do campo
progressista, já confuso também em função da sucessão de 'balões de ensaio' e
desistências no campo do golpe; o PT entende que a situação legal da
candidatura Lula não é assunto encerrado e promete dar início a uma campanha
histórica pela volta da democracia diante da inédita situação de um preso
político que lidera todas as pesquisas de intenção de voto e de um partido que
voltou a crescer a a conquistar a confiança em escala da população
247 - A direção nacional do
PT deu início à montagem da campanha à presidência da república de Luiz Inácio
Lula da Silva, ex-presidente indicado ao Nobel da Paz. O PT afasta, assim, as
discussões sobre o "plano B", que começavam a truncar o cenário
eleitoral, já confuso em função da sucessão de 'balões de ensaio' e
desistências. O PT entende que a situação legal da candidatura Lula não é assunto
encerrado e promete dar início a uma campanha histórica pela volta da
democracia diante da inédita situação de um preso político que lidera todas as
pesquisas de intenção de voto e de um partido que voltou a crescer a a
conquistar a confiança em escala da população.
"Na
semana passada, a corrente majoritária do partido Construindo um Novo Brasil
(CNB), que preside o PT, decidiu insistir na candidatura de Lula até o fim,
mesmo que isso leve o partido ao isolamento na eleição presidencial.
O próprio ex-presidente, em carta, deu o recado: “Se aceitar a ideia de não ser
candidato, estarei assumindo que cometi um crime”. A ideia é transformar a
campanha em um palco para a defesa de Lula. “Só estamos pedindo o direito de
seguir apoiando nosso candidato”, disse na sexta-feira o ex-ministro Gilberto
Carvalho.
Lideranças
da CNB vão levar para deliberação da executiva nacional propostas para a
criação imediata de dois comitês físicos de pré-campanha em São Paulo e
Brasília, agilizar o processo de apresentação das diretrizes do programa de
governo, intensificar as conversas com o PR sobre a possibilidade de o
empresário Josué Gomes da Silva ser o vice de Lula – o que passaria também pelo
processo de convencer o filho do ex-vice-presidente José Alencar aceitar
ser registrado – e a definição dos nomes autorizados a representar o
ex-presidente em debates e entrevistas."
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