Por conta da greve, Sergio Moro suspendeu uma audiência
prevista para a próxima segunda-feira 28 em que o ex-presidente FHC seria
ouvido como testemunha do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia; Moro,
que já tirou foto com Pedro Parente, presidente da Petrobras, aproveitou o
despacho para fazer novas considerações políticas e criticou a greve dos
caminhoneiros; Moro diz ser "excessivo" o bloqueio de estradas e pede
"bom senso" aos manifestantes, sem citar a alta abusiva constante dos
combustíveis
247 - Sergio Moro
suspendeu uma audiência prevista para a próxima segunda-feira 28 em que o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seria ouvido como testemunha do
ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia (SP).
No
mesmo despacho, Moro, que já apareceu em uma foto com Pedro Parente, presidente
da Petrobras, aproveitou o despacho para fazer novas considerações políticas e
criticou a greve dos caminhoneiros: para ele, é "excessivo" o
bloqueio de estradas. O magistrado pediu ainda "bom senso" aos
manifestantes, sem citar, porém, a alta constante dos combustíveis.
"Há
um movimento de paralisação de motoristas de caminhões nas estradas
brasileiras. Há uma pauta de reivindicação legítima da respeitável categoria e
que deve ser avaliada pelas autoridades competentes. No entanto, o
prolongamento excessivo da paralisação e que inclui o questionável bloqueio de
rodovias tem gerado sérios problemas para a população em geral, com prejuízo
principalmente para o abastecimento de alimentos e de combustíveis nas cidades",
diz ele.
O
motivo da suspensão da audiência, conforme alegou Moro, é justamente a
paralisação, que atrapalharia a locomoção das testemunhas. "O deslocamento
entre as cidades e mesmo dentro delas tem sido prejudicado, com afetação dos
serviços públicos e inclusive de prestação de Justiça. Na presente data, o
expediente na Justiça Federal de Curitiba foi cancelado, muito embora seja
intenso o trabalho interno dos servidores", diz.
Leia aqui a íntegra do despacho.
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