Novembro promete
ser um mês de manifestações nas rodovias brasileiras. Pelo WhatsApp, está sendo
veiculada uma mensagem chamando os caminhoneiros não filiados aos sindicatos a
paralisar as atividades a partir do dia 1º de novembro, até o governo cair. A
mensagem convocando os caminhoneiros a parar é encontrada também na página
Caminhoneiros, Salvem o Brasil Foro do Brasil – no Facebook – liderada pelos
caminhoneiros Carlos Sales e Wanderlei Dedeco.
Além deles, o
Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos, já
informou que fará um protesto no dia 9 de novembro. Os trabalhadores informam
no comunicado que a manifestação tem apoio do Movimento Brasil Livre e do Vem Pra
Rua.
Em nota, o líder do Comando, Ivar Luiz
Schmidt, informou que a decisão se ampara principalmente no fato de que o
governo não atendeu reivindicações fáceis de serem atendidas como, por exemplo,
a anulação das multas referentes à manifestação passada.
O grupo mantém a mesma pauta de
reivindicação de março, quando a maioria das rodovias do país tiveram o fluxo
interrompido por bloqueios de caminhoneiros.
Entre as demandas do segmento, estão a
redução do preço do óleo diesel, criação do frete mínimo e anulação das multas
por causa das manifestações anteriores. Eles também pedem liberação de crédito
com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos,
aposentadoria com 25 anos de contribuição e salário unificado em todo
território nacional. Somos a única categoria nesse país que trabalha, hoje,
pelo mesmo valor há 10 anos, disse Schmidt.
Alguns supermercadistas temem o
desasbastecimento mais rápido que em março deste ano, quando os caminhoneiros
pararam. Tudo porque segundo a própria Abras, que representa a categoria, por
causa da crise, os supermercadistas estão comprando 30% a menos, ou seja
estoques bem menores que em março.
Bem Paraná
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