Em artigo publicado neste domingo, a colunista Eliane
Cantanhêde vocalizou um temor da direita brasileira: o de que o ex-presidente
Lula, que vem sendo mantido como preso político em Curitiba para ser excluído
das eleições presidenciais de 2018, ganhe a sua liberdade. "Tudo pode
acontecer. Inclusive Lula ser solto", disse ela, ao comentar o julgamento
no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal, que começou na última
sexta-feira e terá seu resultado divulgado até o dia 10 de maio
247 – Em artigo publicado neste
domingo, a colunista Eliane Cantanhêde vocalizou um temor da direita
brasileira: o de que o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso
político em Curitiba para ser excluído das eleições presidenciais de 2018,
ganhe a sua liberdade. "Tudo pode acontecer. Inclusive Lula ser
solto", diz ela, ao comentar a votação no plenário virtual da segunda
turma do Supremo Tribunal Federal, que já começou na última sexta-feira e terá
seu resultado divulgado até o dia 10 de maio.
Leia, abaixo, um trecho da coluna de Eliane:
Como Toffoli tem tomado
decisões consideradas extravagantes até por alguns colegas – como a autorização
para Demóstenes Torres concorrer em outubro, mesmo após a cassação pelo Senado
–, paira uma dúvida no lindo prédio de vidro e concreto do Supremo: Toffoli
negou monocraticamente aquele pedido da defesa de Lula para reduzir
preventivamente o impacto da decisão do plenário virtual da Segunda Turma?
Vamos saber em alguns dias, mas
a avaliação de quem vive nesse clima é que, se for uma decisão técnica, o agravo
da defesa de Lula será derrubado por unanimidade, por cinco a zero. Mas será
tão técnica assim? Pelo histórico da turma, que se contrapõe à Primeira, dá
sempre 3 a 2 ou 4 a 1, com Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski de um
lado, Fachin do outro e o decano Celso de Mello como pêndulo. Logo, tudo pode
acontecer. Inclusive Lula ser solto.
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