Deposta pelo golpe de 2016, a presidente eleita Dilma
Rousseff fez uma crítica direta à Lava Jato, ao participar de um fórum em
Londres; "As cinco maiores empresas de engenharia do Brasil foram
sistematicamente destruídas", disse ela; Dilma também reafirmou a
candidatura do ex-presidente Lula; "Em tempos normais, o PT pode
apoiar outro partido e até deve. Agora, neste momento, nesta conjuntura, não é
esta a posição do partido. Não há plano B"
247 – Deposta pelo golpe de
2016, a presidente eleita Dilma Rousseff participou de um fórum em Londres
nesta tarde e fez uma crítica direta à Lava Jato, conduzida por Sergio
Moro. "As cinco maiores empresas de engenharia do Brasil foram
sistematicamente destruídas", disse ela. Até agora, Odebrecht e Andrade
Gutierrez já deram calote em suas dívidas, a OAS entrou em recuperação
judicial, enquanto outras empresas, como Mendes Júnior e UTC também foram
devastadas.
No
encontro, Dilma também reafirmou a candidatura do ex-presidente
Lula; "Em tempos normais, o PT pode apoiar outro partido e até deve.
Agora, neste momento, nesta conjuntura, não é esta a posição do partido. Não há
plano B", afirmou, sinalizando que não haverá composição com Ciro Gomes ou
outro nome.
Dilma
também falou sobre o assassinato de Marielle Franco e o golpe de 2016. "A
morte de Marielle tem três componentes: política, por ser vereadora, racial,
por ser negra, e gênero, por ser mulher", declarou. Sobre o golpe, ela foi
irônica. "Até as emas do Alvorada
sabem que se tratou de um golpe. O maior temor do golpe é ser chamado de
golpe", disse, que também apontou retrocessos. "Uma das primeiras medidas do Ministério das Relações
Exteriores golpista foi fechar embaixadas na África".
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