Eleições
presidenciais e das assembleias estaduais e municipais serão realizadas no dia
20 de maio
Candidato à reeleição, o presidente
Nicolás Maduro realiza comício na
cidade de Maracay, estado de Aragua / Fania
Rodrigues
Falta menos de uma
semana para as eleições presidenciais da Venezuela, que serão realizadas no dia
20 de maio. Cerca de 20 milhões de eleitores estão habilitados para votar, de
acordo com dados do Conselho Nacional Eleitoral. Além do presidente, os venezuelanos
também vão decidir os próximos deputados estaduais e conselheiros municipais (o
equivalente a vereadores no Brasil).
O
atual mandatário e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, lidera as
pesquisas com 57% de intenções de votos, segundo medição feita pela
empresa Consultores 30.11. Entre os quatro candidatos opositores, o
ex-governador do estado de Lara Henri Falcón, do partido Avançada
Progressista, é o que está melhor posicionado na corrida eleitoral, com
32%. Já o pastor evangélico Javier Bertucci tem 7% das intenções de
votos.
A
mesma pesquisa aponta que 67% dos venezuelanos pretende votar nessas
eleições, sendo que o voto não é obrigatório no país. O nível de
participação eleitoral terá peso importante no cenário nacional e também
internacional, já que o país está sofrendo pressões políticas por parte do
governo dos Estados Unidos para adiar o pleito.
O
presidente Nicolás Maduro descartou essa possibilidade em sua mais recente
entrevista coletiva, realizada com meios nacionais e internacionais, no último
sábado (12). “Ainda que 'chova canivete', no dia 20 de maio, na Venezuela,
haverá eleição”, disse o candidato à reeleição.
O
presidente venezuelano também falou sobre a possibilidade dos Estados Unidos e
dos países da União Europeia não reconhecerem os resultados eleitorais,
conforme adiantou o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, em recente
discurso.
“Isso
se chama jogar adiantado e nunca havia acontecido. A direita da Ku Klux
Klan que governa os Estados Unidos está arrastando a direita europeia. Esse é
um grande erro histórico. Espero que a Europa reflita, que tenha um pouco de
racionalidade”, declarou Nicolás Maduro.
Ele ressaltou ainda que, independente do que digam os políticos de outros
países, a última palavra é da população venezuelana: “No final do caminho
o que importa é o que decidirá o povo da Venezuela”.
Fonte:
Brasil de Fato
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