Marcos Oliveira/Agência Senado |
O pré-candidato do Podemos à Presidência, senador Álvaro
Dias, qualificou como um "desrespeito à legislação do País" o
acampamento organizado por movimentos sociais e de trabalhadores como forma de
apoio ao ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba; "Não concordo com
o tiro, mas não concordo com essa provocação. Instalar o acampamento ali,
conturbando o ambiente da região, invadindo a privacidade das pessoas, é um
acinte e um desrespeito à legislação do País", afirmou; no mês passado um
ataque contra o acampamento resultou em duas pessoas feridas a bala
247 - O pré-candidato do Podemos à Presidência da República,
senador Álvaro Dias, qualificou como um "desrespeito à legislação do
País" o acampamento organizado por movimentos sociais e de trabalhadores
como forma de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso
na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Segundo ele, os ataques
desferidos contra o acampamento, muitos deles feitos com disparos de arma de
fogo, foram uma reação contra as provocações dos militantes.
"O
acampamento é uma provocação. Não concordo com o tiro, mas não concordo com
essa provocação. Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região,
invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte e um desrespeito à legislação
do País", afirmou o parlamentar durante sabatina promovida pelo SBT,
portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo.
No mês
passado um ataque a tiros contra o acampamento resultou em duas pessoas
feridas. Na semana passada o delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto
invadiu o local e depredou quebrou equipamentos de som que estavam na ocupação.
Álvaro
Dias já havia insinuado, por ocasião do ataque a bala sofrido pela caravana de
Lula no Paraná, que o incidente poderia ser fruto de uma encenação por parte do
PT e que se a violência aconteceu foi devido a uma "provocação" por
parte de Lula.
"Não
se pode descartar nenhuma hipótese e a provocação foi real. Qualquer
manifestação política implica provocação, a caravana se movia num ato
provocativo, porque a legislação impede a candidatura [do ex-presidente
Lula]", justificou.
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