segunda-feira, 7 de maio de 2018

Ataque contra acampamento foi “reação às provocações”, diz Alvaro Dias

Marcos Oliveira/Agência Senado

O pré-candidato do Podemos à Presidência, senador Álvaro Dias, qualificou como um "desrespeito à legislação do País" o acampamento organizado por movimentos sociais e de trabalhadores como forma de apoio ao ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba; "Não concordo com o tiro, mas não concordo com essa provocação. Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região, invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte e um desrespeito à legislação do País", afirmou; no mês passado um ataque contra o acampamento resultou em duas pessoas feridas a bala
247 - O pré-candidato do Podemos à Presidência da República, senador Álvaro Dias, qualificou como um "desrespeito à legislação do País" o acampamento organizado por movimentos sociais e de trabalhadores como forma de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Segundo ele, os ataques desferidos contra o acampamento, muitos deles feitos com disparos de arma de fogo, foram uma reação contra as provocações dos militantes.
"O acampamento é uma provocação. Não concordo com o tiro, mas não concordo com essa provocação. Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região, invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte e um desrespeito à legislação do País", afirmou o parlamentar durante sabatina promovida pelo SBT, portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo.
No mês passado um ataque a tiros contra o acampamento resultou em duas pessoas feridas. Na semana passada o delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto invadiu o local e depredou quebrou equipamentos de som que estavam na ocupação.
Álvaro Dias já havia insinuado, por ocasião do ataque a bala sofrido pela caravana de Lula no Paraná, que o incidente poderia ser fruto de uma encenação por parte do PT e que se a violência aconteceu foi devido a uma "provocação" por parte de Lula.
"Não se pode descartar nenhuma hipótese e a provocação foi real. Qualquer manifestação política implica provocação, a caravana se movia num ato provocativo, porque a legislação impede a candidatura [do ex-presidente Lula]", justificou.

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