Associação de Engenheiros da Petrobras
(AEPET) publicou nota onde desmonta a narrativa da “salvação” da
Petrobras pela gestão Michel Temer-Pedro Parente, informa o editor do Blog
Tijolaço, Fernando Brito; a associação diz que apesar de todos os desvios
graves que possam ter acontecido, a empresa estava não apenas muito longe de
quebrar, mas produzia ganhos semelhantes aos que produz hoje, mesmo sem a
política suicida de preços e desinvestimento que está praticando
247 - A Associação de Engenheiros da Petrobras
(AEPET) publicou nota onde desmonta a narrativa da “salvação” da
Petrobras pela gestão Michel Temer-Pedro Parente, informa o editor do Blog
Tijolaço, Fernando Brito. A associação diz que apesar de todos os desvios
graves que possam ter acontecido, a empresa estava não apenas muito longe de
quebrar, mas produzia ganhos semelhantes aos que produz hoje, mesmo sem a
política suicida de preços e desinvestimento que está praticando.
“Do ponto de vista prático, os milhões roubados por
Paulo Roberto Costa e sua turma são incomensuravelmente menores que aqueles que
viraram prejuízo para a empresa, com a venda, num momento de baixa do preço do
petróleo, de campos exploratórios, produtivos e de ativos de distribuição, cujo
valor se equipara ao valor do produto com que lidam?”
Leia trecho da nota da AEPET:
“Em primeiro lugar queremos deixar bem claro que o
que pretendemos é discutir quais os melhores planos para a Petrobrás, como
empresa estatal que é, para o atendimento das necessidades da população
brasileira e o desenvolvimento da Nação. O resultado de uma empresa estatal não
se mede apenas pelo lucro ou prejuízo registrado no seu balanço, mas sim pelo
desenvolvimento que ela promove para o país e a forma como contribui para
distribuir a renda petroleira em favor dos seus verdadeiros donos: os
brasileiros.
Infelizmente hoje a discussão se limita a comparar
resultados contábeis entre um período e outro, verificar o desempenho das ações
na bolsa de valores, informar quais os ativos vão ser entregues para terceiros
para antecipar a redução de uma dívida que já foi chamada de “impagável”,
redução da força de trabalho e dos benefícios dos empregados e imposição de
pesados e injustos encargos aos participantes do plano de aposentadoria, ao
mesmo tempo em que são aprovadas regras para antecipar dividendos aos
acionistas e pagar indenização bilionária aos especuladores estrangeiros.
O que a AEPET sempre fez, em toda a sua história,
foi defender a reputação e a imagem da Petrobrás. Quem criou a imagem de que a
empresa estava quebrada? Quem inventou que a dívida era impagável? Quem gasta
páginas do relatório anual para falar em Lava Jato, mas não dispende uma linha
para falar das riquezas do pré-sal descoberto? Quem disse que endeusaram o
pré-sal, em tom de menosprezo?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário