“Somente um milagre para o Beto se eleger ao Senado”, disse
ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um correligionário do ex-governador do
Paraná. A avaliação se deu após os áudios do ex-chefe de gabinete do tucano,
Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da Istoé, informa o jornalista Esmael
Morais
Por Esmael Morais, em seu blog –“Somente um milagre
para o Beto se eleger ao Senado”, disse ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um
correligionário do ex-governador do Paraná. A avaliação se deu após os áudios
do ex-chefe de gabinete do tucano, Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da
Istoé.
Com o objetivo de “estancar a sangria”,
a governadora Cida Borghetti (PP) demitiu o braço direito de Richa de um
vistoso cargo de diretor na Copel, a cobiçada estatal de energia, cujo salário
mensal é de R$ 130 mil.
Porém,
o ex-chefe de gabinete não ficará na chuva. Ele ainda garantiu participação em
meia dúzia de conselhos em estatais ou órgãos governamentais, dentre os quais o
Conselho Estadual de Trânsito, como representante do município de Londrina. O
jeton é de R$ 10 mil mensais.
Os
polêmicos áudios já chegaram às mãos do juiz Sérgio Moro, da lava jato, que
investiga Beto Richa no âmbito da lava jato. O ex-governador Beto Richa perdeu
o foro privilegiado e deu azar(?) de cair na 13ª Vara Federal do Paraná.
Diante
da repercussão deste escândalo de hoje e outros que sacudiram sua gestão, o
tucano está sendo aconselhado por aliados a desistir da candidatura ao Senado.
A saída, apontam, seria disputar a Câmara.
O
diabo é que, com a mudança desta semana no STF, o foro privilegiado não
protegerá o ex-governador do PSDB porque foi restrito ao exercício do mandato
de parlamentar. O que ocorreu antes do Congresso Nacional, portanto, não será
protegido pelo “manto” do mandato.
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