"A foto de Moro com João Doria (PSDB),
pré-candidato ao governo paulista, em Nova York, um ano e meio depois de ser
retratado com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), indica que a liderança mais
visível do PJ [Partido da Justiça] não se esforça por esconder para que lado
pendem as suas simpatias", escreve o colunista André Singer; segundo ele,
torna-se evidente a seletividade e a parcialidade política do Poder Judiciário
no Brasil
247 – O colunista André Singer avalia que o Poder Judiciário
assumiu sua parcialidade política, no artigo "A Justiça ficou sem
balança", publicado neste sábado. O ex-presidente do PT José
Dirceu foi preso pela terceira vez. Da primeira prisão, em 2012,
aproveitou-se o ministro aposentado do Supremo Joaquim Barbosa. A segunda, em
agosto de 2015, fez a glória do juiz Sergio Moro. A desta sexta-feira (18) será
explorada na campanha eleitoral a partir de agosto. Enquanto isso, os
pessedebistas acusados na Lava Jato continuam a gozar de imunidade. Não só
o ex-presidente nacional do partido tucano escapa há anos das garras da Justiça,
agora o principal pivô de supostos desvios em favor do PSDB no estado de
São Paulo foi posto em liberdade antes de fazer delação premiada", escreve
Singer, referindo-se a Paulo Preto, que já movimentou mais de R$ 130 milhões na
Suíça.
"Aliás, a foto e Moro com João
Doria (PSDB), pré-candidato ao governo paulista, em Nova York, um ano e
meio depois de ser retratado com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), indica que a
liderança mais visível do PJ não se esforça por esconder para que lado pendem
as suas simpatias", pontua ainda Singer, referindo-se ao juiz da Lava
Jato.
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