O leilão do triplex do Guarujá ia acabar num mico até
que, a 5 minutos do final, o empresário mineiro Fernando Costa Gontijo fez um
lance de 2,2 milhões de reais.
Levou.
Ao Globo, ele afirmou que, pela sua experiência, há casos em que a
chamada “segunda praça” vende o imóvel por um preço maior do que na primeira
tentativa por atrair mais interessados.
Gontijo alega que a vista para o mar foi decisiva.
“Achei que era um bom investimento”, falou.
Ele criou uma empresa especificamente para essa operação, a Guarujá
Participação, registrada no dia 29 de março.
Conta a reportagem:
O pai de Gontijo era primo do magnata da construção civil de Brasília,
José Celso Gontijo, dono da construtora JC Gontijo. O novo dono do tríplex
também diz ter sido executivo da Via Engenharia até 2001, quando deixou a
empresa. Ambas as empresas foram investigadas no escândalo que ficou conhecido
como Mensalão do DF, que envolveu o ex-governador José Roberto Arruda. Porém,
Gontijo diz que é apolítico.
Fernando Costa Gontijo é dono de doze
empresas: onze em Brasília e uma em São Paulo.
O capital social é de 9,5 milhões de reais.
Foi condenado numa ação de
improbidade administrativa do ex-prefeito de João Pessoa
Cícero Lucena.
O Ministério Público
Federal apontou irregularidades em diversos convênios e contratos de repasse
para a execução de obras públicas.
O que o Globo
sonegou, por razões ainda obscuras, é que ele é
sócio de José Augusto Rangel de Alckmin na
La Paia Empreendimentos Imobiliários.
José Augusto é advogado do PSDB e primo do célebre Geraldo, candidato a
presidente da República.
Discreto, não
aparece em fotos nem de festa de aniversário.
Os dois, José Augusto e Fernando Gontijo, responderam a um processo
trabalhista.
O escritório que mantém com o irmão José Eduardo, este sim midiático, é bastante conhecido na capital federal.
Quem trabalha lá é Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, o “Doutor
Pedrinho”, que atua na defesa de Aécio Neves.
Tudo em casa.
Fonte:
DCM
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