quinta-feira, 12 de abril de 2018

Tiros na caravana de Lula vieram de fazenda cujo dono mantém conflito com MST


Reportagem de Vinícius Segalla e Antônio Alonso Júnior na Carta Capital.



Bonotto, de camisa preta e gravata amarela, tem um histórico conflito com o MST
Os tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula no último dia 27 de março no interior do Paraná vieram de uma fazenda pertencente a um homem com histórico de enfrentamento com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, investigado por ameaça de homicídio a lideranças políticas locais e que declara abertamente seus sentimentos de raiva e rancor tanto por Lula quanto pelo MST.

Seu nome é Leandro Langwsinski Bonotto. Ele é fazendeiro, tem 45 anos e mora na cidade de Quedas do Iguaçu. A delegacia de Laranjeiras do Sul investiga denúncias recebidas contra ele e disse que solicitará ao chefe de polícia do município vizinho os autos referentes ao suspeito. Bonotto nega qualquer envolvimento com os disparos e afirma que, quando efetuados, não estava na propriedade.
Dias antes do juiz Sérgio Moro expedir o mandado de prisão de Lula e confiná-lo em Curitiba, o ex-presidente fazia um périplo pela região Sul do País, uma das etapas da “Caravana pelo Brasil”, o quarto ciclo nacional de viagens para encontrar eleitores.
Dias antes do juiz Sérgio Moro expedir o mandado de prisão de Lula e confiná-lo em Curitiba, o ex-presidente fazia um périplo pela região Sul do País, uma das etapas da “Caravana pelo Brasil”, o quarto ciclo nacional de viagens para encontrar eleitores.
O “tratoraço” convocado por ruralistas no município de Bagé, logo no início da caravana, com a leniência da polícia estadual, seguidos de pedradas e ameaças com barras de aço, seria padrão em praticamente toda caravana, Em São Borja foram socos, chutes e até chicotadas. Houve bloqueio de estrada em Passo Fundo, dezenas de ovos atirados em Chapecó, ovos e pedradas a caminho do Paraná.
A escalada, denunciada diariamente às autoridades de segurança e ao público pelas lideranças do PT, chegou ao ápice entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste paranaense.
Fonte: DCM


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