(Foto; Reprodução) |
Desde a abertura, às 10h deste sábado, é grande a
movimentação em torno das roupas, calçados, livros, utensílios de decoração e
outros itens doados ao longo da semana. Parte do material doado, mais de dez
caixas de agasalhos, cobertores e outras peças consideradas mais urgentes para
quem está no acampamento Lula Livre, em Curitiba, já foi despachado nesta
sexta-feira.
"Foi um volume muito grande, coisa de 20 mil peças
doadas, e aquilo que o pessoal que está aguentando firme, lá próximo do
presidente Lula, está mais precisando a gente já mandou num caminhão cheio
ontem", diz a figurinista Tica Bertani, uma das organizadoras da
iniciativa. Toda a arrecadação com as vendas de hoje e de uma possível nova
edição – "tem muita coisa e a gente vai precisar organizar uma outra,
precisamos pensar em um novo formato" – será destinada à manutenção do
acampamento.
"Quem quiser ajudar e não puder vir ao bazar pode fazer
doações diretamente na campanha pelo internet", diz a ativista. O endereço
é vigilialulalivre.pt.org.br.
O Armazém do Campo, loja mantida pelo Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), já vale a visita. A loja que fica na
Alameda Eduardo Prado, 499, Campos Elíseos, região central de São Paulo, foi
inaugurada em julho de 2016 para escoar produtos orgânicos e agroecológicos
produzidos pelos assentamentos, como arroz, feijão, geleias, cachaças,
cervejas, frutas, legumes e verduras. Todos livres de venenos.
O bazar é uma espécie de brechó da democracia. A organização
informa que tem muita coisa de qualidade e deve encerrar as atividades às 18h,
emendando com uma celebração movida a música ao vivo, com o grupo Partido do
Samba, que vai tocar até as 22h.
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