Procuradora-geral da
República, Raquel Dodge, cobrou ao STF que a Polícia Federal disponibilize as
informações encontradas após busca e apreensão nas casas de Rodrigo Rocha
Loures, ex-deputado e ex-assessor de Temer; do coronel aposentado João Batista
Lima Filho, amigo de Temer; nas empresas Argeplan e Rodrimar e na sede do Cade
em 2017; "A autoridade policial não encaminhou alguns itens apreendidos,
sendo necessário ultimar a análise de tais bens e documentos, ante o lapso
temporal já decorrido desde a deflagração da Operação Patmos", afirmou
Dodge ao Supremo
247 - A procuradora-geral da
República, Raquel Dodge, enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal para cobrar
que a Polícia Federal disponibilize as informações encontradas após busca e
apreensão nas casas de Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado e ex-assessor de
Temer; do coronel aposentado João Batista Lima Filho, amigo de Temer; nas
empresas Argeplan e Rodrimar e na sede do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade), em 2017.
Segundo
informações da jornalista Andreia Sadi, a PGR explicou que dez mandados de
busca e apreensão foram expedidos para os endereços e alguns dos itens
recolhidos ainda não foram enviados pela Polícia Federal para análise da
Procuradoria Geral da República.
"Por
outro lado, verificou-se que a autoridade policial não encaminhou alguns itens
apreendidos, sendo necessário ultimar a análise de tais bens e documentos, ante
o lapso temporal já decorrido desde a deflagração da Operação Patmos",
afirmou Dodge no ofício.
Lima e
Michel Temer são amigos há décadas, e mantêm relações próximas até hoje. Um
relatório de busca e apreensão da Operação Patmos, da Polícia Federal, diz que
Lima é um homem com acesso direto a Temer. Lima é o dono da empresa Argeplan,
que também foi alvo de busca e apreensão. Ele foi preso no fim de março pela
Operação Skala da PF.
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