A PGR determinou o arquivamento de representação apresentada
na semana passada contra a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi
Hoffmann, por conta de uma entrevista que ela concedeu ao canal de TV árabe Al
Jazeera; segundo a PGR, Gleisi fez "um discurso político, em legítima
manifestação de seu pensamento e de sua opinião" e que "sua
manifestação não caracteriza conduta típica, punível e culpável"; para
Gleisi, a decisão da PGR "deve dar um basta na exploração motivada por má
fé ou ignorância por parte de adversários políticos"
247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou o
arquivamento de representação apresentada na semana passada contra a senadora e
presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, por conta de uma entrevista que ela
concedeu ao canal de TV árabe Al Jazeera.
Segundo o
vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, Gleisi fez "um
discurso político, em legítima manifestação de seu pensamento e de sua
opinião" e que "sua manifestação não caracteriza conduta típica,
punível e culpável, em nenhuma das inúmeras hipóteses veiculadas nas normas
supra transcritas. Nem em qualquer outra norma".
Na
representação feita pelo deputado federal Major Olímpio (PSL-SP), constava a
alegação de que a senadora teria incorrido em crimes previstos pela Lei de
Segurança Nacional. "Não havendo necessidade de qualquer outra instrução
probatória, sendo suficiente para apreciação do tema a documentação (inclusive
mídia) já existente, e havendo prova de não ocorrência de qualquer fato típico,
punível e culpável, por se estar em situação de exercício legítimo da liberdade
de expressão e de pensamento, determino o arquivamento desta notícia de
fato", conclui Maia.
Por
meio de nota, Gleisi destacou que a decisão da PGR "deve dar um basta na
exploração motivada por má fé ou ignorância por parte de adversários
políticos". "A prisão política do maior líder popular da história do
Brasil tem impacto internacional e desperta o interesse das nações e dos
veículos de imprensa em todo mundo. Assim como tenho atendido aos pedidos de
entrevista de inúmeros veículos de comunicação, continuaremos denunciando essa
situação injusta, lutando pela liberdade e pela inocência do presidente
Lula", afirmou.
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