segunda-feira, 2 de abril de 2018

Obra levará asfalto a 100% das ruas do Jardim Novo Horizonte


Enfrentando lama e poeira por 30 anos, moradores do bairro chegaram a fechar a BR-369 em 2011.  
(Foto: Edson Denobi)
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, autorizou a terceira e última etapa de pavimentação no Jardim Novo Horizonte. A benfeitoria abrangerá uma área de 14 mil metros quadrados e, com isso, todas as ruas do bairro serão dotadas de asfalto. O investimento é de R$ 1 milhão e 480 mil, dos quais parte provém de emenda do deputado federal Aliel Machado e o restante é de recursos do próprio Município.
No mesmo ato, também foi autorizada a pavimentação da Rua São Tomé, localizada no Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti. Serão asfaltados 2.500 metros quadrados, área que vai do trecho entre as ruas São Jorge e São Simão. O investimento é de R$ 238 mil, com recursos do próprio Município.
Somadas as duas obras, o prefeito Beto Preto autorizou no total R$ 1 milhão 718 mil. No tocante ao Novo Horizonte, Beto Preto lembrou que quando assumiu o primeiro mandato, em 2013, nenhuma rua do bairro era asfaltada. “Em gestões anteriores, chegaram a dizer para os moradores que não havia condições técnicas para realizar a obra, devido ao declive e à grande quantidade de água que descia pelas ruas quando chovia”, lamenta Beto Preto, citando que em 2011 os moradores, cansados de desculpas, chegaram a fazer um protesto, queimando pneus e interrompendo a BR 369.
A atual administração, entretanto, vem levando a pavimentação ao bairro em etapas. “Chegamos agora à terceira e última etapa, quando asfaltaremos trechos das ruas Telmiro Silva, Alexandre Balan, Agostinho Fabene e Ana Almeida. Também vamos asfaltar toda a Rua Jacarandá, via que fica na divisa entre o Novo Horizonte e o Recanto Palmares”, cita Beto Preto.
O deputado Aliel Machado afirma que Apucarana é um Município que inverte a lógica das parcerias. “Normalmente, o Município entra com uma contrapartida de cerca de 20%. No convênio para o Novo Horizonte, o recurso da emenda é de R$ 493 mil e Apucarana entrará com quase R$ 1 milhão, ou seja, mais de 60% do que custará a obra”, compara o deputado.
O deputado, que mora em Ponta Grossa, disse entender o sofrimento das famílias do “Novo Horizonte”, que esperaram por 30 anos pelo asfalto. “Eu sei o quanto é importante uma obra de asfalto. Eu sou o único deputado do Brasil que mora numa rua que não é asfaltada. Tenho uma mãe que sofre de asma e bronquite, por isso sei o que isso significa e o quanto de dignidade e de qualidade de vida traz para a pessoa”, frisa Aliel Machado.
O assessor parlamentar Arilson Chiorato, que já contribuiu na liberação de outros trechos de asfalto do “Novo Horizonte”, disse que em Apucarana as coisas acontecem. “Aqui tem a vontade política do prefeito Beto Preto, uma equipe competente na preparação de projetos e uma Câmara de Vereadores que é parceira da gestão”, destacou Arilson.
RECURSOS GARANTIDOS – De sua parte, o secretário municipal da fazenda, Marcello Machado, anunciou ao prefeito Beto Preto que os recursos necessários para as obras estão devidamente reservados. “O dinheiro é oriundo dos tributos pagos pelos contribuintes, que irá agora garantir asfalto para o Novo Horizonte, onde a população esperou mais de 30 anos por esta melhoria”, comentou.
Marlete Bispo de Melo agradeceu por mais esta etapa de pavimentação, que agora contemplará a rua onde ela mora, a Agostinho Fabene. “Para nós que esperamos por mais de 30 anos, isso é uma vitória. Na época de sol é a poeira que a gente não agüenta e quando chove é o barro. Tivemos vários problemas, como o caso de uma gestante que precisou ser carregada porque a ambulância não chegava”, conta Marlete.
O ato contou ainda com a presença do vereador Mauro Bertoli, presidente do Legislativo, que incumbiu o vereador Lucas Leugi para falar em nome da Câmara. “Como represento os moradores do bairro e reivindiquei a obra, hoje é um dia muito especial. A administração do prefeito Beto Preto está pagando uma dívida social com os moradores desta região da cidade. Antes, eles era obrigados a colocar sacolinha no pé e amassavam o barro para ir trabalhar ou levar os filhos para a escola. Hoje, a realidade é totalmente diferente”, destaca Leugi.

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