Maroni é
conhecido por agenciar casas de prostituição de luxo como o Bahamas Club, na
cidade de São Paulo
Esta é a quarta vez que o MST ocupa
a fazenda; a área já esteve
envolvida em processos trabalhistas que a levaram a
leilão em 2016 / MST
Cerca de 300
integrantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
ocuparam, na manhã desta terça-feira (17), a Fazenda Santa Cecília, de
propriedade de Oscar Maroni. A área fica em Araçatuba, interior de São
Paulo.
Esta
é quarta ocupação do movimento na área do empresário, conhecido por agenciar
casas de prostituição de luxo como o Bahamas Club, na cidade de São
Paulo.
A
fazenda possui cerca de 700 hectares, e já esteve envolvida em processos
trabalhistas que a levaram a leilão em 2016. O MST exige que a área seja
destinada à Reforma Agrária.
Autodenominado
"magnata do sexo", Maroni foi acusado pelo Ministério Público de São
Paulo de manter casa de prostituição e de “facilitar ou induzir a prostituição
alheia” no Bahamas. O empresário foi condenado em primeira instância em 2011,
mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o absolveu em outubro de 2017.
A
ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária e denuncia as
violências de Oscar Maroni. Ao longo desta terça-feira, os movimentos
populares ligados à Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam uma série de mobilizações em
todo o Brasil. Além de rememorar os 22 anos de impunidade do
Massacre de Eldorado dos Carajás, as ações também denunciam a paralisação da
Reforma Agrária, a arbitrariedade da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva e reivindica agilidade nas investigações do assassinato de
Marielle Franco e Anderson Gomes.
Fonte: Brasil de
Fato
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