O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva pode ser preso após a realização de uma missa, nesta
manhã, em São Bernardo do Campo (SP), em homenagem à ex-primeira-dama Marisa
Letícia; segundo fontes da Polícia Federal, a defesa de Lula estaria negociando
a prisão, mas movimentos sociais pretendem impedir que Lula seja retirado do
sindicato e levado a Curitiba; juristas, como o professor Pedro Serrano, da
PUC-SP, consideram ilegal e até mesmo inexistente a ordem de prisão; segundo
familiares de Lula, Marisa Letícia foi assassinada pela Lava Jato
247 - Fontes ligadas à Polícia Federal confirmaram
reservadamente os termos e o andamento das conversas. Ainda assim, a definição
da data e do local da prisão foram adiados para hoje. Até o fim do diálogo, a
PF garante que não fará investidas para prender Lula, tampouco o petista deverá
se entregar.
A missa em homenagem à Marisa
Letícia será celebrada por Dom Angélico Bernardino na manhã deste sábado, no
próprio Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Morta no ano passado, Marisa
completaria 68 anos no sábado.
"A
defesa de Lula questiona a decretação da prisão antes que os advogados pudessem
apresentar seus últimos recursos - os chamados "embargos dos
embargos" no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Com essa
argumentação, o defensor Cristiano Zanin Martins entrou com novos pedidos de
habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal
Federal (STF) para tentar barrar a detenção do ex-presidente.
O
juiz federal Sergio Moro havia definido esta sexta-feira como o dia em que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria se apresentar à Polícia Federal
e, assim, começar a cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Mas uma estratégia do petista acabou por alterar
o script traçado pelo magistrado, estendendo para o final de semana o imbróglio
sobre a situação do político".
Mais
informações na matéria da BBC Brasil.
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