terça-feira, 17 de abril de 2018

Líder do golpe, Aécio foi desmascarado e deve se tornar réu

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um dos principais responsáveis pela destruição da democracia e da economia no Brasil, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deverá ser transformado em réu, pelo Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira, por ter pedido propinas de R$ 2 milhões à JBS, que deveriam ser entregues em malas a seu primo Fred Pacheco – "alguém que a gente possa matar antes de fazer delação"; dois anos atrás, quando a presidente Dilma Rousseff foi afastada, em razão da aliança entre Aécio, Eduardo Cunha e Michel Temer, ele dizia ter perdido as eleições para uma "organização criminosa"; segundo o ministro Luis Roberto Barroso, do STF, há poucas pessoas presas no Brasil com mais provas do que no caso Aécio
Minas 247 – "Não perdemos a eleição para partido politico, e sim para uma organização criminosa que se instalou no seio do Estado nacional", dizia o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que posava de moralista, após ser derrotado pela presidente Dilma Rousseff, nas eleições presidenciais de 2014. Como não aceitou sua derrota, Aécio se aliou ao chantagista Eduardo Cunha, hoje condenado a mais de 15 anos de prisão, para que Dilma fosse derrubada e, em seu lugar, assumisse Michel Temer, hoje denunciado pela procuradoria-geral da República como corrupto e chefe de quadrilha.
O resultado foi desastrado. A democracia no Brasil foi destruída, a economia foi arruinada, pelo menos 5 milhões de brasileiros e perderam seus empregos e, para terminar, a hipocrisia de Aécio veio à tona, quando surgiram os áudios da JBS. Graças a eles, Aécio deverá ser transformado em réu, pelo Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira, por ter pedido propinas de R$ 2 milhões à JBS, que deveriam ser entregues em malas a seu primo Fred Pacheco – "alguém que a gente possa matar antes de fazer delação".
Segundo o ministro Luis Roberto Barroso, do STF, há poucas pessoas presas no Brasil com mais provas do que no caso Aécio.


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