"Três ministros do
STF reconhecem que Cármen Lúcia teve uma vitória política inegável, pois
prevaleceu ontem a sua estratégia de aproximar o ex-presidente Lula da prisão.
No entanto, afirmam que isso custará caro nas relações internas no tribunal e apontam
tratamento diferente em relação a Lula na comparação com Aécio Neves e Renan
Calheiros", diz o jornalista Kennedy Alencar; "Esses ministros dizem
que Cármen Lúcia faz política e não direito em sua gestão à frente do Supremo"
247 - "Três
ministros do STF reconhecem que Cármen Lúcia teve uma vitória política
inegável, pois prevaleceu ontem a sua estratégia de aproximar o ex-presidente
Lula da prisão. No entanto, afirmam que isso custará caro nas relações internas
no tribunal e apontam tratamento diferente em relação a Lula na comparação com
Aécio Neves e Renan Calheiros", diz o jornalista Kennedy Alencar.
"Esses ministros dizem que Cármen Lúcia faz política e não direito em sua
gestão à frente do Supremo".
O
blogueiro acrescenta que, "em dezembro de 2016, quando Renan Calheiros não
aceitou decisão do ministro Marco Aurélio Mello para se afastar do cargo,
Cármen Lúcia participou dos entendimentos de bastidor com o PMDB e o PSDB para
manter o emedebista na Presidência do Senado". "Em outubro do ano
passado, mais uma vez, lembram ministros, Cármen Lúcia atuou politicamente.
Colocou em votação e deu o voto decisivo num julgamento que permitiu a Aécio
Neves continuar senador, exigindo aval do Legislativo para que o Supremo
tomasse medidas cautelares em relação a congressistas", diz.
"Em
dezembro passado, Marco Aurélio Mello liberou para julgamento duas Ações
Declaratórias de Constitucionalidade, uma da OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil) e outra do PEN. Cármen Lúcia deixou essas ações na gaveta",
continua.
Leia a íntegra no Blog do Kennedy Alencar
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