No programa Batalha de
Ideias desta quarta-feira (18), o professor Jessé Souza explica que a farsa do
tripléx no Guarujá possui tentáculos internacionais; "Kenneth Blanco, do
Departamento de Estado Americano, comemorou a cooperação estadunidense com os
procuradores da Lava Jato. O que antigamente era combinado por debaixo dos
panos, hoje em dia é feito à luz do dia, sem pudor algum", denuncia;
TV 247 - No programa
Batalha das Ideias da última quarta-feira (18), o sociólogo e escritor Jessé
Souza, em conversa com o jornalista Paulo Moreira Leite, desmonta a farsa do
triplex do Guarujá, pelo qual Lula foi condenado e preso, e a fábrica de
mentiras para condenar o ex-presidente. Ele considera que o ódio cravado na
sociedade contra Lula é classista e contra o pobre.
“Não
existe preconceito regional. Ocorre, sim, o preconceito de classe, ou seja, é o
pobre! O povo nordestino é discriminado porque mais de sua metade é pobre”,
ressalta.
Sobre o
triplex, afirma: “Essas pessoas deveriam usar óleo de peroba no rosto, a
condenação foi baseada em uma reforma que nunca existiu, uma palhaçada”.
Jessé
desconstrói a farsa entre o poder Judiciário e a mídia para desmoralizar Lula.
“Lula foi atribuído num esquema bilionário na Petrobras e o que ganhou em
troca? Uma reforma na cozinha. Reforma essa que nunca existiu, num apartamento
que nunca foi dele”, registra.
Para
ele, o MTST, com a ocupação que realizou esta semana, "desmontou a farsa
de que o imóvel era luxuoso e reformado". "A mídia investigativa, que
deveria cumprir esse papel, não o fez. O portal R7 cometeu o absurdo de colocar
a foto de um apartamento luxuoso qualquer atribuindo a imagem ao triplex do
Guarujá", criticou.
O escândalo da "cooperação" norte-americana
O
professor dá sequência à desconstrução da Lava Jato, expondo as relações
promíscuas entre setores do Judiciário brasileiro e norte-americano, afirmando
que os Estados Unidos lucram com o desmonte brasileiro.
"Kenneth
Blanco, que é subprocurador-geral do Departamento de Estado Americano,
comemorou a cooperação norte-americana com os procuradores da Lava Jato. O que
antigamente era combinado por debaixo dos panos, hoje em dia é feito à luz do
dia, sem pudor algum", denuncia.
Jessé
considera a influência norte-americana no Brasil o fator que exige maior
preocupação. "Essa parceria entre Judiciário brasileiro e norte-americano
é completamente ilegal, pois fere o respeito aos tratados que exigem a
formalização desses acordos, protegendo dessa forma interesses nacionais.
Enviar informações secretas do Brasil sem nenhum critério é um crime de lesa
pátria", conclui o professor.
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