segunda-feira, 23 de abril de 2018

Jessé Souza sobre a farsa do tríplex: o que a justiça fará sobre isso?


No programa Batalha de Ideias desta quarta-feira (18), o professor Jessé Souza explica que a farsa do tripléx no Guarujá possui tentáculos internacionais; "Kenneth Blanco, do Departamento de Estado Americano, comemorou a cooperação estadunidense com os procuradores da Lava Jato. O que antigamente era combinado por debaixo dos panos, hoje em dia é feito à luz do dia, sem pudor algum", denuncia; 
TV 247 - No programa Batalha das Ideias da última quarta-feira (18), o sociólogo e escritor Jessé Souza, em conversa com o jornalista Paulo Moreira Leite, desmonta a farsa do triplex do Guarujá, pelo qual Lula foi condenado e preso, e a fábrica de mentiras para condenar o ex-presidente. Ele considera que o ódio cravado na sociedade contra Lula é classista e contra o pobre.
“Não existe preconceito regional. Ocorre, sim, o preconceito de classe, ou seja, é o pobre! O povo nordestino é discriminado porque mais de sua metade é pobre”, ressalta.
Sobre o triplex, afirma: “Essas pessoas deveriam usar óleo de peroba no rosto, a condenação foi baseada em uma reforma que nunca existiu, uma palhaçada”. 
Jessé desconstrói a farsa entre o poder Judiciário e a mídia para desmoralizar Lula. “Lula foi atribuído num esquema bilionário na Petrobras e o que ganhou em troca? Uma reforma na cozinha. Reforma essa que nunca existiu, num apartamento que nunca foi dele”, registra.
Para ele, o MTST, com a ocupação que realizou esta semana, "desmontou a farsa de que o imóvel era luxuoso e reformado". "A mídia investigativa, que deveria cumprir esse papel, não o fez. O portal R7 cometeu o absurdo de colocar a foto de um apartamento luxuoso qualquer atribuindo a imagem ao triplex do Guarujá", criticou.
O escândalo da "cooperação" norte-americana
O professor dá sequência à desconstrução da Lava Jato, expondo as relações promíscuas entre setores do Judiciário brasileiro e norte-americano, afirmando que os Estados Unidos lucram com o desmonte brasileiro.
"Kenneth Blanco, que é subprocurador-geral do Departamento de Estado Americano, comemorou a cooperação norte-americana com os procuradores da Lava Jato. O que antigamente era combinado por debaixo dos panos, hoje em dia é feito à luz do dia, sem pudor algum", denuncia. 
Jessé considera a influência norte-americana no Brasil o fator que exige maior preocupação. "Essa parceria entre Judiciário brasileiro e norte-americano é completamente ilegal, pois fere o respeito aos tratados que exigem a formalização desses acordos, protegendo dessa forma interesses nacionais. Enviar informações secretas do Brasil sem nenhum critério é um crime de lesa pátria", conclui o professor.


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