Depois de liderar um
golpe parlamentar e patrocinar a prisão, sem provas, de um dos maiores líderes
da história, Luis Inácio Lula da Silva, a rede Globo agora impõe a censura
seletiva entre seus funcionários; hipocrisia comandada por Ali Kamel, que
condenou comentários favoráveis a Lula, atribuídos ao jornalista Chico Pinheiro
viraliza nas redes; "Chico Pinheiro emitiu opinião política de forma
privada e Ali Kamel emitiu nota reclamando. Quando Leilane emitiu opinião
política publicamente, nada aconteceu. É capaz de ser promovida"
247 - Depois de liderar uma campanha que derrubou
uma presidente honesta e legítima, Dilma Rousseff, colocando em seu lugar um
consórcio de ladrões, e de patrocinar a prisão, sem provas, do presidente mais
popular do Brasil e um dos maiores líderes da história, Luis Inácio Lula da
Silva, a rede Globo agora impõe a censura seletiva entre seus
funcionários.
O perfil Jornalismo Wando registrou a hipocrisia
comandada por Aali Kamel, que condenou comentários favoráveis a Lula,
atribuídos ao jornalista Chico Pinheiro.
Chico Pinheiro emitiu opinião
política de forma privada e Ali Kamel emitiu nota reclamando.
Quando Leilane emitiu opinião política publicamente, nada aconteceu. É capaz de ser promovida. pic.twitter.com/0hsqvVVzy8
Quando Leilane emitiu opinião política publicamente, nada aconteceu. É capaz de ser promovida. pic.twitter.com/0hsqvVVzy8
— JornalismoWando (@JornalismoWando) 10 de abril de 2018
Em e-mail no ano
passado, eu alertei para o uso de redes sociais. Na ocasião, lembrei que
jornalistas, de forma não proposital, publicavam fotos em que marcas apareciam.
Eu alertei então para aquilo que todos nós sabemos: jornalistas não fazem
publicidade e que todo cuidado é pouco para evitar que nossos espectadores
equivocadamente pensem que se descumpre esse preceito.
Hoje,
volto a falar sobre o uso de redes sociais. O maior patrimônio do jornalista é
a isenção. Na vida privada, como cidadão, pode-se acreditar em qualquer tese,
pode-se ter preferências partidárias, pode-se aderir a qualquer ideologia. Mas
tudo isso deve ser posto de lado no trabalho jornalístico. É como agimos. Daí
porque não se pode expressar essas preferências publicamente nas redes sociais,
mesmo aquelas voltadas para grupos de supostos amigos. Pois, uma vez que se
tornem públicas pela ação de um desses amigos, é impossível que os espectadores
acreditem que tais preferências não contaminam o próprio trabalho jornalístico,
que deve ser correto e isento. Como entrevistar candidatos, se preferências são
reveladas, às vezes de forma apaixonada? O mais grave é que, quando os
vazamentos acontecem, as vítimas, com toda a minha solidariedade, dizem que
foram mal interpretadas. Não importa, o dano está feito. A Globo é apartidária,
independente, isenta e correta. Cada vez que isso acontece, o dano não é apenas
de quem se comportou de forma inapropriada nas redes sociais. O dano atinge a
Globo. E minha missão é zelar para que isso não aconteça. Portanto, peço a
todos que respeitem o que está em nossos Princípios Editoriais (e nos dos
jornais sérios de todo o mundo):
"A
participação de jornalistas do Grupo Globo em plataformas da internet como
blogs pessoais, redes sociais e sites colaborativos deve levar em conta três
pressupostos: (...) 3- os jornalistas são em grande medida responsáveis pela
imagem dos veículos para os quais trabalham e devem levar isso em conta em suas
atividades públicas, evitando tudo aquilo que possa comprometer a percepção de que
exercem a profissão com isenção e correção."
É com
isso em mente que envio esse e-mail
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