Joaquim Eduardo/Paulo Whitaker/Reuters |
A presidente do PT, senadora
Gleisi Hoffmann (PR), disse que já se descobriu que o eleitor de Bolsonaro que
provocou a deputada Manuela D´Ávila em Curitiba "é uma pessoa da Polícia
Civil"; "Obviamente que vamos tomar as medidas cabíveis, porque isso
coloca em risco as pessoas que estão lá", cobrou Gleisi; Manuela e
parlamentares do PT já haviam cobrado a identificação do homem que pediu para
tirar uma foto com a deputada e gritou "Bolsonaro presidente" quando
estava ao seu lado; depois, ele foi escoltado por policiais militares e entrou
no prédio da Polícia Federal, onde Lula está preso; "A gente tem o direito
de estar preocupado com a integridade física do ex-presidente", disse
Manuela
247 - A presidente
nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que já se descobriu que o
eleitor de Bolsonaro que provocou a deputada Manuela D´Ávila em Curitiba
"é uma pessoa da Polícia Civil. Não sabemos se é agente ou delegado, aqui
do Paraná". A declaração foi feita em uma coletiva de imprensa concedida
por dirigentes do PT na tarde desta segunda-feira 9.
"Obviamente
que vamos tomar as medidas cabíveis, porque isso coloca em risco as pessoas que
estão lá. Se um agente de polícia tem uma atitude como esta, o que nós vamos
esperar em termos de segurança do acampamento e do próprio presidente",
disse a senadora.
A
deputada estadual e pré-candidata do PCdoB à Presidência, Manuela D´Ávila
(PCdoB), foi agredida verbalmente no acampamento de Curitiba, próximo à
sede da Polícia Federal, onde está preso o ex-presidente Lula, por um
desconhecido, eleitor de Bolsonaro, que, após a provocação, foi escoltado por
agentes da Polícia Militar e entrou no prédio da corporação com outros dois
homens.
O homem
pediu para tirar uma foto com Manuela e, quando conseguiu ficar ao seu lado,
disse: "aqui é Bolsonaro 2018". A deputada reagiu dizendo que o
problema não era o seu apoio no candidato do PSL. "O problema é que ele
voltou escoltado pela polícia e saiu de lá. Eu quero saber quem ele é, eu
estava tentando fotografá-lo. Eles têm a obrigação de falar quem ele é. Porque
senão eu posso deduzir que ele é o carcereiro, é isso?", questionou.
"A
gente tem o direito de estar preocupado com a integridade física do
ex-presidente", cobrou ainda Manuela, lembrando dos áudios que foram
vazados do voo que levou Lula para a prisão. "A obrigação de identificá-lo
é da polícia", completou a parlamentar. O deputado Paulo Pimenta, líder do
PT na Câmara, e o senador Lindbergh Farias endossaram a cobrança.
Pimenta
destacou que eles não podem aceitar que os manifestantes que defendem a
liberdade de Lula, que estão acampados no local, recebam "tratamento
extremamente rigoroso, violento" da Polícia Militar e que "qualquer
pessoa pode sair do prédio da Polícia Federal, vir aqui hostilizar a deputada
Manuela D´Ávila e retornar para o prédio da PF acompanhada de policiais
militares. Nós exigimos que essa pessoa seja identificada", afirmou.
Assista
ao vídeo da coletiva com Gleisi Hoffmann e aos dois vídeos em que Manuela
denuncia a provocação e os parlamentares do PT cobram a identificação do homem:
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