Ricardo Stuckert |
O brasileiro que a
maioria dos eleitores pretende conduzir à presidência da República em 2018 está
preso; é o que mostra a nova pesquisa Datafolha, em que Lula aparece com 31%
dos votos, mais do que o dobro do segundo colocado, Jair Bolsonaro, que tem 15%;
o número é menor do que o da pesquisa anterior, quando Lula tinha 34%, mas pode
ter sido afetado pela entrada de Joaquim Barbosa, que tem 8%, e também por toda
a perseguição midiática e jurídica de que Lula tem sido alvo; Lula também
supera com facilidade qualquer adversário no segundo turno, seja Bolsonaro,
Alckmin ou Marina
247 – O brasileiro que a maioria dos eleitores pretende conduzir à
presidência da República em 2018 está preso. É o que mostra a nova pesquisa
Datafolha, em que Lula aparece com 31% dos votos, mais do que o dobro do
segundo colocado, Jair Bolsonaro, que tem 15%. Na sequência aparecem Marina
Silva, com 10%, Joaquim Barbosa, com 8%, Geraldo Alckmin, com 6%, Ciro Gomes,
com 5%, Alvaro Dias, com 3%, Manuela D'Ávila, com 2%, Fernando Collor, com 1%,
Henrique Meirelles, com 1%, Rodrigo Maia, com 1%, e Flávio Rocha, com 1%.
O número de Lula é menor do que
o da pesquisa anterior, quando ele tinha 34%, mas pode ter sido afetado pela
entrada de Joaquim Barbosa, que tem 8%, e também por toda a perseguição
midiática e jurídica de que Lula tem sido alvo. Lula também supera com
facilidade qualquer adversário no segundo turno, seja Bolsonaro, Alckmin ou
Marina.
Os
resultados, no entanto, divergem de pesquisa Vox Populi, que será divulgada nos
próximos dias:
O ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva se tornou ainda mais forte, depois de sua prisão. É o que mostram
dados preliminares de uma pesquisa Vox Populi, registrada no Tribunal Superior
Eleitoral e contratada pelo Partido dos Trabalhadores. Os números revelam que a
prisão determinada por Sergio Moro produziu efeito contrário ao desejado.
Segundo informações iniciais que chegaram a dirigentes do PT, Lula foi de 40% a
43% no voto espontâneo e de 45% a 51% no voto estimulado. Ou seja: ele venceria
a disputa presidencial em primeiro turno.
A identificação com o PT também
passou de 16% a 19% e a legenda continua a ser a mais forte do País, com larga
vantagem em relação aos partidos mais diretamente associados ao golpe, como
PSDB e MDB.
Diante da força de Lula, a
estratégia da direita e dos grupos de mídia associados ao golpe, como Folha e
Abril, será tentar tornar Lula invisível em suas pesquisas e no seu noticiário.
Neste domingo, o Datafolha publica uma pesquisa que exclui Lula de seu cenário
principal, embora nada impeça que um presidiário – sobretudo um preso político
– possa disputar as eleições presidenciais. Em sua capa deste fim de semana,
Veja noticia que a corrida presidencial começou agora, após a exclusão de Lula,
que ainda não aconteceu, uma vez que a chapa do PT, com Lula candidato a
presidente, será registrada no dia 15 de agosto.
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