O líder do MTST e
presidenciável do PSOL, Guilherme Boulos, anunciou a primeira reação ao mandado
de prisão do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula; "Todos para São
Bernardo do Campo! É neste momento a trincheira de resistência
democrática", disse ele pelo Twitter; "Não assistiremos
passivamente. Haverá resistência democrática!", disse Boulos
SP 247 - O líder do
MTST e presidenciável do PSOL, Guilherme Boulos, anunciou a primeira reação ao
mandado de prisão do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula.
"Moro
acaba de decretar a prisão de Lula. Não assistiremos passivamente. Haverá
resistência democrática!", disse Boulos pelo Twitter.
Leia reportagem da Agência Brasil sobre a decisão de Sérgio Moro:
O juiz
federal Sérgio Moro determinou há pouco a prisão do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Conforme a decisão, Lula terá até as 17h de amanhã (6) para se
apresentar à Polícia Federal.
"Relativamente
ao condenado e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção
à dignidade cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à
Polícia Federal em Curitiba até as 17h do dia 06/04/2018, quando deverá ser
cumprido o mandado de prisão", decidiu Moro.
A
medida foi tomada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou
ontem (4) um habeas corpus protocolado pela defesa para mudar o entendimento
firmado pela Corte em 2016, quando foi autorizada a prisão após o fim dos
recursos naquela instância. Lula foi condenado a 12 anos e um mês na ação penal
do tríplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.
Sérgio
Moro também determinou à Polícia Federal que não sejam utilizadas algemas em
"qualquer hipótese". O juiz também determinou que Lula terá direito a
cela especial.
"Esclareça-se
que, em razão da dignidade do cargo ocupado, foi previamente preparada uma sala
reservada, espécie de Sala de Estado Maior, na própria Superintendência da
Polícia Federal, para o início do cumprimento da pena, e na qual o
ex-presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física", diz o mandado
de prisão.
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