Líder em todos os cenários para as eleições de 2018, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai reforçar o discurso de combate às
desigualdades no Brasil, incluindo o aumento de impostos para os mais ricos e a
redução dos tributos para a população mais pobre; “Agora vamos
radicalizar, indo à raiz dos problemas”, disse Lula a aliados num encontro
recente; no manifesto de lançamento de sua plataforma eleitoral, o
petista defenderá o fim do teto dos gastos públicos, que congelou despesas
federais por 20 anos, reduzindo investimentos em áreas cruciais, como saúde e
educação
247 - No manifesto em que pretende apresentar sua plataforma
eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenderá o fim do teto
dos gastos públicos, que congelou despesas federais por 20 anos, reduzindo
investimentos em áreas cruciais, como saúde e educação. O tom será oposto ao da
Carta ao Povo Brasileiro de 2002, quando se comprometeu com o equilíbrio fiscal
para ganhar a confiança dos investidores. “Agora vamos radicalizar, indo à raiz
dos problemas”, disse Lula a aliados num encontro recente.
O foco da nova
carta será o combate à desigualdade, dizem os petistas. Esta seria a chave da
proposta para atacar os desequilíbrios da Previdência e promover mudanças no
sistema tributário, desonerando os mais pobres e aumentando os impostos dos
mais ricos.
Ainda
não há data para divulgar o documento. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região
julgará em breve recursos de Lula contra sua condenação e poderá mandar
prendê-lo em seguida. O ex-presidente também quer usar a carta para expor sua
visão sobre os processos que enfrenta.
As
informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.
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