A lava jato pode até ter ficado com os louros a partir da
Operação Integração, mas a retomada ou não — pela União — das rodovias
concessionadas às empresas de pedágio teve o dedo da senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR). Em 2011, ela pediu auditoria ao Tribunal de Contas da União (TCU) para
revisar os contratos de pedágio no Paraná. “Deu resultado”, comemora.
Gleisi se refere à
informação do Ministério dos Transportes segundo qual não irá apoiar a
prorrogação dos contratos no chamado Anel de Integração. Os atuais contratos
com as concessionárias que exploram ‘o pedágio mais caro do mundo’ no Paraná
terminam daqui a três anos.
“O
governo Beto Richa pretendia prorrogar os contratos. Mas sem a concordância da
União e sem a delegação, não poderá realizar essa intenção”, relata a petista.
Portanto,
caberá ao próximo presidente da República e ao próximo governador do Paraná a
redefinição do modelo de pedágio. A tendência é que haja a retomada pelo
Estado, ou seja, o próprio governo do estado ou a União passe a cobrar tarifas
módicas para a manutenção das rodovias. Para obras mais pesadas, isto é,
construção ou duplicação de estradas, os recursos seriam oriundos do orçamento
público.
“Os
acordos dão mais lucro às concessionárias do que trazem vantagens aos usuários
das rodovias. Por isso a tarifa é tão alta e pedimos para reavaliar os
contratos. O governo do estado não tomou essa providência”, critica a senadora.
Fonte: Blog do
Esmael
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