Rejeitado por 96% dos brasileiros e primeiro ocupante da
presidência na história do Brasil denunciado por corrupção e comando de
organização criminosa, Michel Temer teve seu sigilo bancário por determinação
do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal; a decisão se
estende ao homem da mala Rodrigo Rocha Loures e ao melhor amigo de Temer, José
Yunes, que é seu parceiro em negócios imobiliários, assim como ao coronel João
Baptista Lima, tido como laranja de Temer; com isso, Temer pode estar prestes a
ser denunciado pela terceira vez
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– Rejeitado por 96% dos brasileiros, segundo pesquisa
Ipsos, e primeiro ocupante da presidência na história do Brasil denunciado por
corrupção e comando de organização criminosa, Michel Temer teve seu sigilo bancário
quebrado por determinação do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal
Federal. A decisão se estende ao homem da mala Rodrigo Rocha Loures e ao melhor
amigo de Temer, José Yunes, que é seu parceiro em negócios imobiliários. Com
isso, Temer pode estar prestes a ser denunciado pela terceira vez.
As informações são da jornalista
Ana Clara Costa, que informa que a decisão se deu no
âmbito do inquérito que investiga irregularidades na elaboração da Medida
Provisória 595, conhecida como a MP dos Portos, e que mais tarde deu origem ao decreto 9.048. A quebra
abrange o período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017. É a primeira
vez que um ocupante da presidência no exercício do mandato tem os seus dados
financeiros abertos por ordem judicial.
"A
decisão data do dia 27 de fevereiro. O Banco Central já distribuiu ofício em
que comunica a decisão às instituições financeiras e pede providências. O
ministro autorizou ainda o levantamento do sigilo bancário de João
Baptista Lima Filho, o coronel Lima, José Yunes, Rodrigo da Rocha
Loures — todos ex-assessores do presidente —, Antonio Celso
Grecco e Ricardo Mesquita, esses últimos, respectivamente, dono e executivo da
Rodrimar. Temer é investigado pela suspeita de ter agido para favorecer a
empresa no Porto de Santos por meio do texto da MP 595", informa a
jornalista.
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