(Foto: Divulgação) |
No início do seu
primeiro mandato, em 2013, o prefeito Beto Preto foi surpreendido com
sucessivas notificações da Receita Federal, referentes a multas trabalhistas,
falta de recolhimento de encargos e do Pasep. “Os valores eram elevados e não
havia condições de quitar tais dívidas, por isso recorremos a um parcelamento
de sessenta meses, ou seja, de cinco anos”, explica o secretário da fazenda,
Marcello Augusto Machado.
Segundo ele, mediante um rigoroso controle
de despesas foi possível assumir e honrar esse parcelamento de dívidas
trabalhistas da Prefeitura de Apucarana. “Infelizmente, os antecessores do
prefeito Beto Preto deixaram de cumprir suas obrigações com relação ao
recolhimento de encargos sociais”, lamenta Machado, assinalando que, “após
cinco anos, essa dívida está sendo amortizada pelo prefeito Beto Preto.
O secretário da fazenda revela que até o
mês de maio todos os parcelamentos da área trabalhista estarão definitivamente
pagos. “Pagamos mensalmente R$ 51.276,85, oriundos de multas trabalhistas por
descumprimento da CLT, além de falta de recolhimento do Pasep. Isso resultou
num montante de R$ 3.076.611,00”, revela o secretário.
Para o prefeito Beto Preto, infelizmente é
dinheiro bom que sai dos cofres da prefeitura para sanar descumprimento de obrigações
de ex-gestores. “Esses três milhões de reais seriam suficientes para reformar e
ampliar mais três ou quatro escolas municipais, ou asfaltar mais três bairros”,
avalia ele, assinalando ainda que “Apucarana tem pressa em resolver seu
passado, para avançar no presente e no futuro”.
Marcello Machado conclui que, “apesar dos
avanços significativos desta gestão, é importante que os apucaranenses saibam
que, somente no primeiro trimestre de 2018, já saíram dos sofres da prefeitura
R$ 5 milhões para pagamento de dívidas herdadas, sendo que R$ 3,3 milhões são
referentes a precatórios trabalhistas”.
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