A Central Única
dos Trabalhadores (CUT), afirma que a pressão para que o Congresso Nacional
desista definitivamente da proposta de reforma da Previdência pelo governo
Temer, que ataca a aposentadoria de milhões de brasileiros, será intensificada,
após o governo ter dado sinais de que considera a batalha parlamentar
praticamente vencida e ter decretado intervenção federal na segurança pública
do Rio de Janeiro, como forma de desviar a atenção da derrota e ainda tentar
colocar a reforma em votação; para a CUT, a resposta dos trabalhadores se fará
de três formas: a mobilização desta segunda-feira, com greves, paralisações e
atos; ações nas redes sociais e bases eleitorais dos deputados; e garantir a
candidatura de Lula nas
eleições deste ano
Rede Brasil
Atual - A Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirma que a
pressão para que o Congresso Nacional desista definitivamente da proposta de
reforma da Previdência pelo governo Temer, que ataca a aposentadoria de milhões
de brasileiros, será intensificada, após o governo ter dado sinais de que
considera a batalha parlamentar praticamente vencida e ter decretado
intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, como forma de
desviar a atenção da derrota e ainda tentar colocar a reforma em votação.
Para a CUT, a
resposta dos trabalhadores se fará de três formas: a mobilização desta
segunda-feira (19), com greves, paralisações e atos; ações nas redes sociais e
bases eleitorais dos deputados; e garantir a candidatura de Lula nas eleições
deste ano. As informações são do portal da central.
"A
pressão precisa ser ampliada neste momento, pois essa é única maneira de
garantir que não mexam na aposentadoria dos trabalhadores. A nossa luta é para
enterrar de vez a reforma e uma das estratégias é realizar uma forte
mobilização no dia 19, com greves e paralisações, além de intensificar as ações
nas ruas e nas redes", diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Sobre a
candidatura do ex-presidente, Vagner lembra que Lula foi o único a anunciar
que, se eleito, vai propor um referendo revogatório de medidas baixadas pelo
governo Temer, como a reforma trabalhista, o congelamento dos investimentos
públicos por 20 anos, o pacote de privatizações e outras, além de ser garantia
de respeito aos direitos dos trabalhadores.
Para o
presidente da CUT, quanto mais cresce as intenções de voto em Lula nas
pesquisas e ele acena que, se eleito, revogará, com o apoio do povo brasileiro,
as medidas que retiram direitos, mais ele é perseguido pela mídia e setores do
Judiciário. "Por isso, garantir Lula candidato e apoiar a sua eleição será
fundamental. Faz parte da nossa estratégia de resistência e defesa dos direitos",
disse Vagner.
Pressão nas ruas e nas redes
Como
instrumentos de mobilização e pressão, a secretaria de Comunicação da CUT
elaborou uma série de materiais com fotos e informações dos parlamentares, que
poderão ser copiados e impressos para serem utilizados nas redes sociais e nos
atos públicos durante as mobilizações contra a reforma da Previdência.
Segundo
o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, foram produzidos 366 memes –
195 de deputados que estão indecisos e outros 171 dos que já declararam apoio a
Temer e voto favorável à reforma proposta pelo governo golpista.
Além de
memes, o site Na Pressão, lançado pela CUT em junho de 2017 e que permite
contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais,
será uma das ferramentas usadas pelos internautas para auxiliar na pressão aos
deputados. O site possibilita enviar, de uma só vez, e-mail para todos os
parlamentares indecisos ou a favor da reforma da Previdência.
"É
necessário usarmos todas as ferramentas criadas pela central para pressionar os
parlamentares, além de informar a população sobre os impactos da reforma da
Previdência", diz Roni.
Roni
reforça ainda a necessidade de intensificar o diálogo com as bases, pois,
segundo ele, foi o que conseguiu barrar a votação da reforma da Previdência até
agora. "Ganhamos a opinião pública e conseguimos furar o bloqueio
midiático, esclarecendo à sociedade que a reforma se trata, na verdade, do fim
do direito à aposentadoria. Por isso o governo ainda não tem os votos
necessários para aprovar a reforma", avalia Roni.
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