Marcelo Bretas criticou postura
de Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias no twitter; petistas rebateram
O juiz federal
Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Rio de
Janeiro, questionou na madrugada desta quinta-feira (18) pelo Twitter, a
postura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) em defesa do discurso da presidente
do PT, Gleisi Hoffmann (PR), sobre o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva.
A
senadora afirmou ao site Poder360 que "para prender o Lula, vai ter que
prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai
ter que matar". Após críticas, Gleisi disse que se tratava de uma
"força de expressão". Já Lindbergh publicou um vídeo no qual avaliou
que a colega de partido "elevou o tom do discurso" de maneira
positiva ao dizer que "vai ter que matar gente" para cumprir um
eventual pedido de prisão do ex-presidente.
"É
só uma impressão ou há senadores da República conclamando grupos de pessoas
para atos de violência? Não creio que isso seja um padrão racional de Estado
democrático de direito. No entanto, melhor dirá o @MPF_PGR...?", postou
Bretas em sua conta
Sobre a
manifestação, Lindbergh afirmou que "o que foge ao padrão do Estado
democrático de direito é o juiz não falar nos autos e entrar no debate político
dessa forma. Não defendi que esse julgamento não ocorra de forma pacífica. O
nosso chamado para que as pessoas se manifestem não tem nada de mais
democrático".
Gleisi
reagiu no Twitter. "Um juiz que divulga fotografias empunhando armas
pesadas e diz que a Justiça tem de ser temida. Isso é ou não é uma incitação à
barbárie? Que faz declarações políticas, contrariamente à lei, e se posiciona
contra um determinado partido. Isso é ou não uma violação do Estado de
direito?"
O Tempo
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