O presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi, desmente Michel
Temer e a velha mídia acerca da reforma trabalhista de que geraria milhares de
novos empregos. Segundo ele, citando dados oficiais do CAGED (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), foram exatos 12.292 postos a menos de trabalho no
mês de novembro de 2017
Blog do Esmael
Morais - O presidente
da UGT-Paraná, Paulo Rossi, desmente Michel Temer e a velha mídia acerca da
reforma trabalhista de que geraria milhares de novos empregos. Segundo ele,
citando dados oficiais do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados),
foram exatos 12.292 postos a menos de trabalho no mês de novembro de 2017.
Mais de 12 mil vagas de
empregos a menos. Cadê o emprego, Temer?
Paulo Rossi*
Paulo Rossi*
O
Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (27/12), os dados do CAGED
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), e o resultado foi que a nova
legislação trabalhista, tão propagada pelo (des)governo Temer e pelo
empresariado, capitaneado pela Fiesp – Federação das Indústrias de São Paulo,
não surtiu o efeito desejado: Foram exatos 12.292 postos a menos de trabalho no
mês de novembro/17.
Esse
resultado somente não foi pior tendo em vista que o setor do comércio – em
virtude do natal, contratou mais do que demitiu. Mas o que nos preocupa é que a
agricultura, a indústria de transformação e a construção civil foram as campeãs
no quesito demissão, em especial na região sul e sudeste, ou seja, onde se
encontram os estados mais ricos do Brasil.
Infelizmente,
esses dados divulgados pelo próprio governo, desmentem o que foi amplamente
repetido na velha mídia: Que a reforma trabalhista iria gerar milhões de
empregos. Uma falácia!
A nova
legislação trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional, simplesmente retirou
direitos dos menos favorecidos e criou formas escravagistas de trabalho em
pleno século XXI, dentre as quais o trabalho intermitente, cujo trabalhador que
se submete a isso (ficar em casa aguardando o patrão chamá-lo para prestar
serviços), ganha cerca menos de 1 quinto do salário mínimo nacional.
Talvez
isso explica os baixos índices de aprovação do ilegítimo Michel Temer e do
atual parlamento, ambos a serviço do mercado internacional, sem se importar
minimamente com o ser humano.
Diante dos fatos, fica a nossa pergunta: Cadê os empregos, Temer?
*Paulo
Rossi é presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Seção Paraná.