A conta de luz deve ficar ainda mais cara no ano que vem; na
média, as tarifas devem fechar 2017 com alta de 14% e subir 9,4% em 2018; na
média, a maior alta deve ser registrada na região Sul (+10,7%), seguida pelo
Sudeste (+9,3%); Júlio Mereb, pesquisador do Ibre/FGV, diz que tarifas mais
altas podem se refletir em queda da produção da indústria, além de impactar de
alguma forma o consumo das famílias no PIB
247 - O consumidor
residencial brasileiro terá de lidar com dois anos de reajustes na energia bem
acima da inflação. As causas são um regime de chuvas insuficiente para
compensar períodos de seca e o aumento dos encargos sociais.
Na média, as tarifas devem fechar o ano com alta de 14% e subir 9,4% em 2018. A
expectativa é que o IPCA (inflação oficial) fique abaixo de 3% em 2017 e em 4%
no ano que vem.
Em
algumas regiões, as tarifas podem pesar ainda mais no bolso, segundo levantamento
da consultoria especializada TR Soluções.
Na
média, a maior alta deve ser registrada na região Sul (+10,7%), seguida pelo
Sudeste (+9,3%). Em São Paulo, por exemplo, a conta de luz deve fechar este ano
7% mais cara e subir outros 9,1% em 2018.
A energia
elétrica deve também ter um efeito não desprezível de 0,4 ponto percentual
sobre a inflação medida pelo IPCA do ano que vem.
Júlio
Mereb, pesquisador do Ibre/FGV, diz que tarifas mais altas podem se refletir em
queda da produção da indústria, além de impactar de alguma forma o consumo das
famílias no PIB, embora isso seja difícil de mensurar.
As
informações são de reportagem de Flavia Lima na Folha de S.Paulo.