sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Câmara de Porto Alegre cria lei para barrar multidão em defesa de Lula


Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou um projeto de lei de autoria do prefeito Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, que promete barrar manifestações em defesa do ex-presidente Lula no próximo dia 24; a "Lei Antivandalismo" prevê multa de até R$ 395 mil para quem "embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos"; proposta também cria a possibilidade de que multas sejam emitidas a partir de denúncias feitas por qualquer cidadão, por internet ou telefone; oposição pode entrar na justiça alegando inconstitucionalidade no projeto 
Revista Fórum - A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, na última quarta-feira (20), a "Lei Antivandalismo" (chamado assim pelo governo), que prevê multa de até R$ 395 mil para quem "embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos".
O Projeto de Lei Complementar 006/17, do Executivo, altera atribuições da Guarda Municipal e quatro artigos da Lei Complementar Nº 12 de 1975, sobre o código de condutas.
O artigo pode atingir manifestações de rua a até mesmo blocos de carnaval. Esta é a maior multa prevista, mesmo valor que se aplica a quem "causar dano ao patrimônio público municipal". Anteriormente a multa máxima aplicada não ultrapassava R$ 100.
Quando protocolou o projeto no Legislativo, em maio deste ano, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, defendeu a necessidade de "coibir retrocessos na conduta dos cidadãos" e citou como retrocessos o aumento na ocupação de espaços públicos, a prática de necessidades fisiológicas e, principalmente, a pichação.
A proposta também cria a possibilidade de que multas sejam emitidas a partir de denúncias feitas por qualquer cidadão, por internet ou telefone. Também são alteradas funções desempenhadas pela Guarda Municipal, que passa a colaborar com a fiscalização.
Fica assegurado à guarda o direito de garantir o acesso universal ao uso dos espaços públicos, discipline o dever do Poder Público e da população, de conservação dos espaços públicos em boas condições de uso e fruição; e ainda promova a responsabilização dos infratores pelos danos causados à fruição do espaço público, ao patrimônio e ao meio ambiente; e fomente o comércio da capital e o empreendedorismo.
Vereadores contra o projeto, como a líder da oposição Fernanda Melchionna (PSOL), acusaram o governo de usar a Guarda Municipal como pretexto para coibir manifestações e protestos que possam vir acontecer contra o governo: "esta PLC é na verdade contra os movimentos sociais que protestam contra este governo. Em nada melhora a segurança da cidade e sim aumenta as atribuições da Guarda sem nem ao menos compensar financeiramente a categoria."
O líder do Governo, o vereador Moisés Barboza (PSDB), admitiu o aumento das competências da Guarda, principalmente para combater o comércio irregular no Centro da Capital e comemorou o resultado do pleito: "As manifestações não estão proibidas, mas devem haver regramentos".
Dispositivos da Lei podem ser considerados inconstitucionais
A nova lei altera diversos artigos e dispositivos da Lei Complementar 12 de 1975. Implementada durante a Ditadura, esta lei prevê regramentos em logradouros públicos. Vários vereadores e assessores parlamentares argumentaram dizendo que os artigos 18 e 20, alterados na sessão de hoje, já são inconstitucionais, pois confrontam o inciso XVI do art.5 da Constituição de 1988 que diz que "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente".
A oposição não confirmou, mas, pode entrar na justiça alegando inconstitucionalidade no projeto aprovado nesta quarta-feira.
*Com informações do Jornal Já


Maringá fará melhorias em 70 ruas com recursos do Estado

Foram repassados R$ 8,6 milhões a fundo perdido para execução das obras. Além disso, o município assinou um convênio com a Sanepar no valor de R$ 56 milhões para obras de saneamento nos distritos de Iguatemi e Floriano
(Foto: Orlando Kissner/ANPr)
O município de Maringá, no Noroeste do Estado, vai melhorar a trafegabilidade de 70 vias públicas com recursos do Governo do Estado. O governador Beto Richa e o prefeito Ulisses Maia assinaram o convênio para as obras nesta quinta-feira (21), em solenidade no Palácio Iguaçu. O recurso, de R$ 8,6 milhões, foi repassado a fundo perdido pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística para o recape asfáltico de 42,2 quilômetros de ruas.
O município já tinha firmado, nesta quinta-feira, um convênio com a Sanepar no valor de R$ 56 milhões para obras de saneamento nos distritos de Iguatemi e Floriano. “O Paraná investe diariamente em infraestrutura e saneamento dos municípios, garantindo o desenvolvimento e qualidade de vida a todos os paranaenses”, afirmou o governador.
O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, ressaltou que além de priorizar a revitalização das rodovias que passam pelo perímetro urbano dos municípios, o Governo do Estado investe na mobilidade das cidades. “Sabemos que o problema da mobilidade é grave nas grandes cidades e em Maringá não é diferente. Por isso, mais uma vez o governador Beto Richa, que faz uma gestão municipalista, estende a mão ao município”, disse.
O prefeito Ulisses Maia explicou que as obras serão feitas em diversos bairros que há muito tempo não recebiam recape. “São locais com grande movimento de veículos e por onde passam os ônibus do transporte coletivo. Desde que assumimos a prefeitura, a parceria com o Governo do Estado é intensa. Já firmamos diversos convênios, R$ 10 milhões para a construção de áreas de lazer, recebemos recursos para a saúde, sete viaturas para a Guarda Municipal, 12 para Polícia Militar. São muitos recursos para Maringá”, afirmou Maia.
CONTRAPARTIDA – Como contrapartida, o município ficará responsável pelos serviços para a recuperação prévia do pavimento, como remendos, preenchimento de buracos, recomposição da base, recuperação de meio-fio e sarjeta, recuperação de poços de visita, grelhas de boca de lobo e demais reparos localizados.
O prazo para a execução das obras é de 270 dias a partir da publicação no Diário Oficial do Estado. A fiscalização ficará a cargo do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
A vice-governadora Cida Borghetti, a deputada estadual Maria Victória Borghetti Barros e vereadores de Maringá também acompanharam a solenidade.

Fonte: AEN

‘Inacinho’ ex-prefeito é esfaqueado em de Mauá da Serra

Um homem de 61 anos foi esfaqueado durante um desentendimento, na tarde desta quinta-feira (21), na zona rural de Mauá da Serra. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima é o ex-prefeito do município, Inácio Mendes filho, popularmente conhecido como 'Inacinho'.
Informações preliminares dão conta que Mendes Filho foi ferido após discutir com uma pessoa. O autor seria um pintor que estava prestando serviços em uma obra na propriedade de Mendes. Durante a discussão, a vítima teria sido atingida por três golpes na altura do abdômen. A motivação não foi revelada.
O ex-prefeito foi encaminhado ao Hospital da Providência, em Apucarana. Por nota, o hospital informou que o paciente passou por cirurgia e segue internado sem risco de morte. 
Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso. 

Fonte: TN Online