quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Ipsos: mais da metade da população desaprova Moro, diz pesquisa

Levantamento divulgado pelo jornal "Estado de S. Paulo" mostra que desaprovação de magistrado supera aprovação
Segundo o instituto, 40% da população aprova
o trabalho do magistrado
Divulgada nesta quarta-feira 20, uma nova rodada de pesquisas Barômetro Político Estadão-Ipsos, realizada em parceria entre o jornal paulista e o instituto de pesquisa, indica que mais da metade da população desaprova a atuação do juiz Sérgio Moro,responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba e por três processos contra o ex-presidente Lula na primeira instância.
Segundo a pesquisa, que questiona os entrevistados sobre a atuação de personalidades ligadas ao sistema político e judiciário, 53% dos entrevistados desaprovam Moro e 40% o aprovam. É a primeira vez que a pesquisa, iniciada em 2015, mostra uma desaprovação ao magistrado superior à sua aprovação.
Realizada entre 1º e 12 dezembro, a pesquisa revela ainda um aumento na aprovação de Lula. Em alta pelo sexto mês seguido, ela chegou a 45%.  Condenado por Moro a nove anos e meio de prisão, o ex-presidente é desaprovado por 54% da população, número semelhante ao do magistrado.
A aprovação de Moro disparou no início de fevereiro de 2016, quando o magistrado divulgou um áudio gravado de maneira ilegal em que Lula e Dilma Rousseff discutiam a a entrega de um termo de posse de ministro ao ex-presidente. Naquele período, a aprovação de Moro chegou a 60%, e continuou estável ou crescente até a metade deste ano.
Em novembro, Moro era aprovado, segundo o instituto Ipsos, por 50% da população. O instituto mediu, portanto, uma queda de 10 pontos percentuais em sua aprovação no último mês.
Em novembro, o advogado Tacla Durán revelou suposta negociação com Carlos Zucolotto, amigo de Moro, para reduzir a multa de sua colaboração premiada com a força-tarefa da Lava Jato por meio de pagamento de propina.
A percepção negativa crescente sobre Moro também se estende a outras figuras associadas ao Judiciário. Possível candidato a presidente pelo PSB, Joaquim Barbosa tem 44% de desaprovação. Gilmar Mendes tem impressionantes 85%.
A pesquisa revela ainda uma desaprovação crescente de João Doria, prefeito de São Paulo, e Henrique Meirelles, ministro da Fazenda. Em maio de 2016, 27% da população desaprovavam Doria. Hoje, são 68%. Já Meirelles tinha 44% de desaprovação logo após assumir o cargo com o impeachment de Dilma. Em dezembro deste ano, 75% afirmaram ao instituto desaprovar sua atuação.

Carta Capital

Itaipu pode auxiliar municípios do Norte do Estado

Proposta que sugere parcerias com parque tecnológico da usina partiu do deputado federal Alex Canziani e busca alinhavar projetos conjuntos para atender peculiaridades dos municípios.
Carlos Araújo, gerente de Tecnologia e Informação 

da Itaipu,expõe as propostas a representantes 
dos municípios presentes ao evento
O Parque Tecnológico Itaipu (PTI), braço executor da Itaipu Binacional, com sede em Foz do Iguaçu, pode auxiliar as prefeituras no desenvolvimento de plataformas de gestão. A proposta de realização de convênios desta natureza foi apresentada em Londrina pelo gerente de Tecnologia da Informação e Comunicação da empresa, Carlos Araújo, e pelo gerente do Estação Ciências (Programa de Desenvolvimento Sustentável), Willbur Rogers de Souza. Ambos estiveram na cidade, a convite do deputado federal Alex Canziani (PTB), num encontro realizado com o Consórcio Público Intermunicipal de Inovação e Desenvolvimento do Estado do Paraná (Cindepar), do qual também participou integrantes do Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp).
Várias propostas foram levantadas para a realização de parcerias, inclusive a implantação de um Plano Diretor de Informática, que poderia ser dividido em três partes para poder atender as peculiaridades e as dimensões de cada município participante. Araújo disse inclusive que diferentes cidades poderiam se unir, através de um consórcio intermunicipal, por exemplo, para agilizar e unificar o trabalho de implantação e gestão das ferramentas tecnológicas. Um gestor regional poderia fazer o elo entre as partes.
O gerente de TI do Parque propôs ainda a realização de um workshop no PTI com prefeitos e secretários municipais para alinhavar e aprofundar a aplicabilidade de alguns projetos, sobretudo voltados para a educação básica, já que a PTI é transversal e pode atuar em várias áreas. Um trabalho similar já é realizado em alguns dos 29 municípios lindeiros do lago de Itaipu, no Oeste do Estado.
Segundo o deputado Alex Canziani, a Itaipu, pelo tamanho e influência institucional que possui, pode contribuir solidariamente com os municípios: “É mais um caminho que estamos buscando viabilizar para as cidades paranaenses. A contribuição da empresa pode ser enorme e muito valiosa”, sustenta.
O QUE É – Criado em 2003, o Parque Tecnológico Itaipu surgiu a partir da ampliação da missão da Itaipu Binacional, que além de reforçar o quesito geração de energia com qualidade, foram incorporadas ações em seu planejamento estratégico que impulsionavam o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e Paraguai. Em parceria com o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai) e com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a Itaipu articulou a implantação de um ambiente apropriado para o desenvolvimento tecnológico. Nesse contexto, o PTI caracteriza-se como um espaço estratégico no alcance do desenvolvimento proposto pela Itaipu na região e se posiciona no território do Oeste paranaense como um dos ambientes de promoção da inovação.
Em 23 de maio de 2003, a intenção de criar um ambiente de ciência, tecnologia e inovação foi pactuada por 37 autoridades brasileiras e paraguaias, com a Assinatura da Carta de Intenções para criação do Parque Tecnológico. Em agosto foi lançada a pedra fundamental do PTI e em outubro iniciaram as atividades.

A Fundação PTI, criada em 2005, é a instituição responsável pela gestão do Parque Tecnológico Itaipu e pela execução de um conjunto de atividades em Educação e Extensão, Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação e Negócios, e Turismo Sustentável. Responsável pela promoção do desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação no ecossistema do Parque, desenvolve e consolida ambientes de uso compartilhado de infraestruturas e recursos de diversas instituições parcerias, facilitados por mecanismos de comunicação, desenvolvimento e negociação entre os diversos atores envolvidos: universidades e centros de pesquisas, empresas, governos e sociedade civil organizada.

Apucarana realiza conferência para monitoramento e avaliação do Plano Municipal de Educação

A finalidade é acompanhar os avanços feitos e replanejar as ações para que todas as metas sejam cumpridas até o final da vigência do PME, em 2025
Apucarana realizou, na noite de ontem (19), a I Conferência de Avaliação e Monitoramento do Plano Municipal de Educação. O evento reuniu cerca de 100 participantes, entre delegados, convidados e observadores, na sala de reuniões da Autarquia Municipal de Educação.
Criado democraticamente em 2015, o PME é um documento que estabelece as diretrizes e metas para o ensino apucaranense pelo período de uma década. Ele engloba tanto as redes públicas (municipal e estadual) como instituições privadas, que ofertam desde a Educação Infantil até o Ensino Superior.
Os trabalhos de avaliação e monitoramento do PME foram conduzidos por uma comissão coordenadora e uma equipe técnica, nomeadas através da portaria 337/2017, e tiveram o objetivo de acompanhar os avanços feitos e replanejar as ações para que todas as metas sejam cumpridas até o final da vigência do documento, em 2025.
Segundo a comissão coordenadora, os membros apontaram 16 alterações necessárias no PME, que foram votadas e aprovadas na conferência de ontem. As adequações dizem respeito principalmente ao aprimoramento em relação ao Plano Nacional de Educação.
A secretária municipal de Educação, Marli Fernandes, acompanhou as votações e avaliou que as 20 metas do PME estão sendo cumpridas rigorosamente dentro do prazo. “Das 265 estratégias estabelecidas no documento, que são os caminhos para a execução das metas, 170 já foram realizadas, 72 estão em andamento e apenas 23 não foram iniciadas. Estas últimas têm previsão para serem cumpridas até o final da vigência do PME” afirmou.
O relatório com as alterações aprovadas durante a I Conferência de Avaliação e Monitoramento do Plano Municipal de Educação ainda deve passar pela apreciação dos vereadores da Câmara Municipal de Apucarana.


Alvaro Dias lança ex-prefeito de Londrina para o Senado


O senador Alvaro Dias (PODEMOS-PR), o Abel, não suportou mais as indefinições de seu próprio irmão, o ex-senador Osmar Dias (PDT), o Caim, e por isso lançou o ex-prefeito da cidade de Londrina Alexandre Kireeff para o Senado pelo PODEMOS; Kireeff é o plano B de Alvaro, caso Caim, ops, Osmar, decida ficar no PDT; o senador pressiona seu irmão para ingresse no PODEMOS para apoiá-lo na corrida pela Presidência da República

Blog do Esmael - O senador Alvaro Dias (PODEMOS-PR), o Abel, não suportou mais as indefinições de seu próprio irmão, o ex-senador Osmar Dias (PDT), o Caim, e por isso lançou o ex-prefeito da cidade de Londrina Alexandre Kireeff para o Senado pelo PODEMOS.
Kireeff é o plano B de Alvaro, caso Caim, ops, Osmar, decida ficar no PDT. O senador pressiona seu irmão para ingresse no PODEMOS para apoiá-lo na corrida pela Presidência da República.
Osmar titubeia entre disputar o Senado da República e o governo do Paraná nas eleições de 2018. Ele também vacila sobre a permanência no PDT.
Se ficar no PDT, obrigatoriamente, Osmar Dias terá de subir no palanque do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) na peleja presidencial. É a lei. É a regra.
Kireff foi convidado pelo senador Alvaro Dias e pela presidente nacional do PODEMOS, Renata Abreu, nesta terça-feira (19) e ele aceitou o desafio de disputar o Senado nas eleições.
Caim não gostou nem um pouco do gesto do Abel. A não ser que os irmãos tenham combinado o jogo, isto é, vai primeiro Kireeff, depois Osmar Dias para o PODEMOS. O prazo fatal para o troca-troca partidário é 1º de abril de 2018.


Em reunião com governo, APP exige correção de edital para PSS

APP comprovou que diminuição de salários é financeiramente injustificável

Em reunião com a Casa Civil, secretários (as) de Estado, Ministério Público (MP) e deputados estaduais, comissão de negociação da APP-Sindicato exigiu a alteração do edital que reduz os salários dos (as) professores (as) PSS para 2018.
A APP demonstrou, com estudos financeiros já apresentados ao longo do ano, que o governo tem condições de manter os salários dos (as) PSS, como explica o presidente da APP, professor Hermes Silva Leão. “Nós insistimos que o governo autorize o anúncio da correção do edital de inscrição dos PSS já retirando a diminuição salarial. Argumentamos e apresentamos os dados que demonstram que o governo pode manter os salários como estão, sem afetar mais de 20 mil professores que já possuem a menor remuneração do funcionalismo público do Estado”, destaca.
Hermes conta que, a partir do debate da pauta financeira, foi proposta a criação de um grupo de trabalho, coordenado pela Secretaria de Administração e Previdência (Seap). “O grupo contará com representantes da APP, do Ministério Público, e demais secretarias do governo para definir esse impasse. Nós temos toda a disposição para debater a pauta financeira com o governo, inclusive nos dispusemos a isso durante o ano inteiro. No entanto, nós insistimos que o anúncio da correção do edital seja feito imediatamente”, disse o presidente.
A secretária de Finanças da APP, Walkiria Mazeto, explica que a justificativa financeira do governo foi desconstruída pelos números apresentados pelo Sindicato. “Não se sustenta a tese de insuficiência financeira. O grupo de trabalho vai discutir isso mais a fundo, mas já ficou mais do que evidente que o problema não é dinheiro. Estamos aguardando a convocação da primeira reunião do grupo de trabalho para encerrar o impasse que foi criado pelo governo. A categoria está em estado de greve e nós não vamos aceitar que o ano letivo se inicie com uma redução injusta e injustificável como a que está acontecendo”, explica Walkíria.
Resistência da categoria – A reunião teve duração de quase 3 horas, a portas fechadas e sem a presença da imprensa. Do lado de fora do Palácio Iguaçu, educadores (as) gritavam palavras de ordem e resistiam ao cansaço da espera. Professores (as) e funcionários (as) de diversos Núcleos Sindicais participaram e somaram forças à mobilização que se iniciou às 16h. Em vigília, os (as) educadores(as) permaneceram até a saída da comissão de negociação.
Categoria mobilizada contra redução dos salários de PSS, em Curitiba. Fotos: APP-Sindicato


Participaram da reunião pela APP-Sindicato:
 presidente, professor Hermes Silva Leão; secretária de Finanças, Walkiria Mazeto; secretária de Sindicalizados, Elizamara Goulart; economista, Cid Cordeiro; vice-presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), Marlei Fernandes de Carvalho; secretário Executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBT, professor PSS Clau Lopes; professor PSS do NS União da Vitória, João Paulo; professora PSS do NS Guarapuava, Alessandra Flores; professor PSS do NS MetroNorte, Élio da Silva; e o professor do NS Curitiba Norte, Bernardo Kestring.

Fonte: APP Sindicato