sábado, 9 de dezembro de 2017

Richa mandou silenciar corrupto para obstruir a justiça

Rogério Machado/ANPr

Em proposta para acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República, Mauricio Fanini, ex-integrante do governo do Paraná, disse que recebeu propina do governador Beto Richa (PSDB) para que o tucano não fosse comprometido nas investigações da operação Quadro Negro, que apura cerca de R$ 20 milhões de desvios da construção de escolas públicas para beneficiar políticos; segundo Fanini, "cala boca" veio por meio do empresário Jorge Atherino no valor mensal de cerca de R$ 12 mil; Fanini detalhou viagens que fez com o governador e que teriam sido pagas por empresários que tinham negócios com o estado
Paraná 247 - O ex-presidente da Fundepar Mauricio Fanini entregou proposta de delação premiada à Procuradoria Geral da República (PGR) em que acusa o governador Beto Richa (PSDB) de ter pago dinheiro para que ele não fosse comprometido nas investigações da operação Quadro Negro, que apura cerca de R$ 20 milhões de desvios da construção de escolas públicas para beneficiar políticos.
Segundo relata reportagem de Bela Megale, no jornal O Globo, Fanini sustentou que recebeu um "cala boca" do empresário Jorge Atherino no valor mensal de cerca de R$ 12 mil. Os pagamentos teriam acontecido por ordem de Richa, após a exoneração de Fanini da presidência da Fundepar, em junho de 2015. A autarquia foi reativada pelo governador para cuidar da parte administrativa da Secretaria de Educação.
Além de relatar tentativa de obstrução de Justiça por parte de Richa, Fanini detalhou viagens que fez com o governador e que teriam sido pagas por empresários que tinham negócios com o estado. Gastos em viagens do governador já haviam sido relatados por outro delator.
Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, que já teve a delação homologada no âmbito da Quadro Negro, contou que deu US$ 20 mil em espécie para Fanini levar e usar com Richa na chamada "viagem da vitória", em novembro 2014, para Miami e Caribe, com a intenção de celebrar a reeleição do governador do Paraná. Segundo Souza, durante a viagem, Fanini teria comprado um relógio Rolex de presente para o governador reeleito.
Além dessa investigação, que corre em sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), há outras duas que envolvem o governador do Paraná e o empresário Jorge Atherino, que teria realizado os pagamentos do suborno a pedido do tucano. Uma delas apura se Atherino foi o operador de Richa no pagamento de R$ 2,5 milhões de caixa dois feito pela Odebrecht à campanha de reeleição do político em 2014. Segundo a delação do ex-executivo Benedicto Júnior, Atherino procurou a Odebrecht em nome do comitê do PSDB local pedindo apoio para a reeleição de Richa. Ele teria sido o responsável


Beto Preto enviou à Câmara, projetos Substitutivos ao PPA e LOA para 2018

Presidente Mauro Bertoli determina seus trâmites

O prefeito de Apucarana, Carlos Aberto Gebrim Preto, Dr. Beto Preto, enviou na sexta-feira 08), à tarde, para a Câmara Municipal de Apucarana, os projetos Substitutivos ao Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018.
O PPA é um instrumento previsto no Art. 165 da Constituição Federal destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos do município. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de 4 anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas.
A LOA é o orçamento anual propriamente dito. Prevê os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos. Todos os gastos do governo para o próximo ano são previstos em detalhe na LOA.
Na LOA é possível encontrar a estimativa da receita e a fixação das despesas do governo. É dividida por temas, como saúde, educação e transporte. Prevê também quanto o governo deve arrecadar para que os gastos programados possam de fato ser executados. Essa arrecadação se dá por meio dos tributos (impostos, taxas e contribuições). Se bem feita, a LOA estará em harmonia com os grandes objetivos e metas estabelecidos pelo PPA.
“Agora os projetos substitutivos reiniciam os prazos regimentais. Vão tramitar pelas comissões permanentes e ficarão a disposição da população. Assim que vencido o prazo regimental vamos convocar as sessões especiais para sua análise pelos vereadores”, explica Mauro Bertoli, que deve convocar nova audiência pública de apresentação dos projetos substitutivos.
O procurador jurídico da Câmara de Apucarana, Dr. Petrônio Cardoso detalha que o PPA traz todos os investimentos orçamentários que serão feitos nos próximos quatro anos no município de Apucarana. “É o projeto que determina qual a diretriz orçamentária e quais os planos de governo que o município deve seguir para que os programas e os projetos não sejam interrompidos pelas mudanças de governo que eventualmente ocorram dentro da cidade de Apucarana. Já o outro projeto, também substitutivo, enviado pelo prefeito Beto Preto, é a LOA para o ano de 2018. todo orçamento que será executado a partir do dia 1º de janeiro. Com isso retiramos de pauta os outros dois projetos que já haviam tramitado na Câmara Municipal. Iniciamos, como o presidente já explicou, o prazo regimental. Na sequencia devemos convocar sessões públicas para apresentação dos projetos e em seguida convocar sessões especiais para a votação dos mesmos, esticando assim, o início do recesso parlamentar que deve acontecer somente próximo ao término do ano, no dia 29 de dezembro”, finaliza.
Os projetos já estão disponíveis no site da câmara. Para leitura acesse www.apucarana.pr.leg.br

Fonte: Câmara Municipal

Gleisi sobre a Lava Jato: Eles têm que aprender a fazer contas


Presidente nacional do PT criticou o espetáculo da devolução de R$ 654 milhões à Petrobras como resultado da Lava Jato; para ela, "eles têm de aprender a fazer contas e também o que significa Soberania Nacional. Expliquem isso ao país doutores!!!"; crítica se refere aos prejuízos diretos contra a estatal, que somam R$ 140 bilhões, além da perda de 197 mil postos de trabalho, diretos ou indiretos, resultantes da crise gerada pelas investigações em comparação ao total de R$ 1,4 bilhão que teria sido recuperado e devolvido aos cofres da empresa
Paraná 247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou, por meio de sua conta no Twitter, o espetáculo da devolução de R$ 654 milhões á Petrobras como resultado da Operação Lava Jato.
Segundo ela, a Lava Jato ainda diz que estão defendendo a Petrobras! Eles têm de aprender a fazer contas e também o que significa Soberania Nacional. Expliquem isso ao país doutores!!!".
A crítica da senadora se refere aos prejuízos diretos contra a estatal que somam R$ 140 bilhões, além da perda de 197 mil postos de trabalho, diretos ou indiretos, resultantes da crise gerada pelas investigações em comparação ao total de R$ 1,4 bilhão que teria sido recuperado pela força-tarefa e devolvido à Petrobras.