terça-feira, 28 de novembro de 2017

Papai Noel chega dia 5 a Apucarana

Programação cultural organizada pela Promatur será desenvolvida até o dia 21 de dezembro com eventos para os diversos públicos
(Foto: Profeta)
Onze grandes momentos vão movimentar a cena cultural de Apucarana neste período natalino. A programação oficial foi divulgada nesta terça-feira (28/11) pela Prefeitura de Apucarana, por intermédio da Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur). O início das festividades será com a tradicional chegada do bom velhinho Papael Noel, neste dia 5 de dezembro, a partir das 20h30, na Praça Rui Barbosa. A ação, segundo explica a secretária da Promatur, professora Maria Agar Borba Ferreira, integra a Programação Cultural SICOOB, do SICOOB – maior sistema financeiro cooperativo do país -, que conta com recursos captados via Lei Rouanet, uma lei federal de incentivo à cultura que estimula apoio e participação da iniciativa privada ao setor cultural. “Será um evento encantador, onde esperamos contar com a presença de milhares de famílias de Apucarana e região”, convida Maria Agar.
De acordo com ela, o evento de abertura da programação cultural natalina é uma promoção conjunta do Ministério da Cultura, Bancoob, Unicoob Consórcio, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) e Prefeitura de Apucarana. “Além da chegada do Papel Noel, o momento do dia 5 contará com o espetáculo “Um presente de Natal”, da companhia Espaço Sou Arte, de Campo Mourão”, informa a secretária municipal.
O restante da programação vai se desenvolver até o dia 21 de dezembro, com autos e cantatas natalinas, apresentações da banda municipal pelas ruas centrais, orquestra de câmara no Cine Teatro Fênix, entre outras iniciativas. “Organizamos uma agenda pensando nos diversos públicos e, ao mesmo tempo, em atender o possível desejo da maioria das pessoas, que é de querer prestigiar todos os eventos, por isto chegamos a uma programação diversificada, que terá uma atração a cada dia, ora em local fechado, ora aberto pelas ruas e logradouros de Apucarana”, comenta o prefeito de Apucarana, Beto Preto.
Após a chegada do Papai Noel, no dia 6 de dezembro acontece o Auto de Natal do Colégio São José, com primeira sessão às 19 horas e segunda sessão às 20h30.
No dia 7, a partir das 19h30, a Banda Municipal Maestro João Florindo da Silva percorre a Avenida Curitiba, Praça Rui Barbosa, Praça Interventor Manoel Ribas, Rua Ponta Grossa e Rua Osvaldo Cruz.
No dia 8, a partir das 20 horas, no Cine Teatro Fênix, com entrada gratuita, tem apresentação da Orquestra de Câmara de Londrina, com o espetáculo “Do Erudito ao Popular” (ingressos deverão ser retirados na bilheteria partir das 19 horas).
No dia 11, a partir das 19 horas, no platô da Praça Rui Barboxa, terá apresentações artísticas da EDHUCCA (Escola de Desenvolvimento Humano Casa do Caminho), com teatro, dança urbana, jazz, dança de salão, arte circense, canto coral, flauta e violão.
No dia 12, às 20 horas, no Cine Teatro Fênix, Cantata de Natal do Coral Nossa Senhora Aparecida (ingressos deverão ser retirados na bilheteria partir das 19 horas).
No dia 13, às 19 horas, no Polo UAB de Apucarana (Praça Rui Barbosa), Cantata de Natal de Luz da Autarquia Municipal da Educação (AME).
No dia 14, às 17 horas, no Platô da Praça Rui Barbosa, Projeto Música na Cidade com o músico Ângelo Esmanhoto. Apresentação que o artista reedita no dia 15, às 11 horas, defronte ao Cine Teatro Fênix.
Ainda no dia 15 de dezembro, às 20h30, acontece o Auto de Natal do CEEBJA – Avenida Curitiba, 1042 – (Prédio do CEEBJA).
No dia 16, às 20 horas, na Praça Rui Barbosa, Caravana de Natal – Projeto Sons e Letras e, no dia 21 de dezembro, a Prefeitura de Apucarana encerra a programação cultural natalina, a partir das 19h30, com a Banda Municipal Maestro João Florindo da Silva percorrendo mais uma vez as ruas, avenidas e logradouros centrais de Apucarana: Avenida Curitiba, Praça Rui Barbosa, Praça Interventor Manoel Ribas, Rua Ponta Grossa e Rua Osvaldo Cruz.


Brasil viveu queda de desigualdade inédita entre 2002 e 2015, diz estudo

Entre os dados do relatório, coordenado pela ex-ministra Tereza Campello, está o crescimento de 268% da presença de negros na universidade 
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
“O Brasil vivenciou uma inédita e sistemática queda da desigualdade no período recente, mas continua a ocupar a posição de um dos países mais desiguais do mundo.” Esta afirmação faz parte do relatório Faces da desigualdade no Brasil. Um olhar sobre osque ficam para trás, lançado no Colóquio Internacional O desafio da igualdade no Brasil e na América Latina, que ocorre nesta segunda e terça-feira, 27 e 28 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro.
O estudo foi coordenado por Tereza Campello, ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Dilma Rousseff e doutora em políticas públicas em saúde (Fiocruz).
A publicação traz dados que mostram como em pouco mais de uma década, foram alteradas situações de desigualdade dadas como irreversíveis. Para a análise foram utilizados números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2002 a 2015.
Segundo os pesquisadores Tereza Campello e Pablo Gentili, doutor em Educação e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, “considerando o Coeficiente de Gini, os dados são claros ao evidenciar uma queda na desigualdade de renda no período de 2002 a 2015, em patamares e com uma qualidade como não havia ocorrido na história brasileira”. Entre 1980 e 2001, esse coeficiente ficou congelado no elevado patamar de 0,59, caindo, em 2015, ao seu nível mais baixo, 0,49.
Para eles, “há uma leitura tendenciosa por parte da imprensa que insiste em desqualificar o processo de inclusão e redução da injustiça social no período recente em que o Brasil foi governado por forças progressistas. São narrativas contaminadas pelo ambiente de disputa política e que têm ocultado importantes avanços que impactaram os mais pobres, os negros, as mulheres, os nordestinos e nortistas, os que moram nas periferias, os invisíveis do campo, entre tantos outros brasileiros”.
Dados do relatório
O material mostra diversos avanços em relação à educação, habitação, saúde, acesso à infraestrutura e bens de consumo e à redução da desigualdade entre negros e brancos.
Entre os dados, o estudo afirma que cresceu 242% o número de pais e mães que completaram o ensino fundamental entre os 20% mais pobres.
Enquanto os brancos aumentaram sua presença na universidade de 1,8 milhão para 2,3 milhões de pessoas, com ampliação de 26%, os negros passaram de pouco mais de 400 mil para 1,6 milhão de jovens. O aumento foi de 268%.
O escoamento sanitário foi ampliado em 114% para a faixa mais pobre. O acesso à energia avançou sete vezes mais rápido entre os 5% mais pobres.
A mortalidade infantil recuou 45%. O atendimento médico na atenção básica para o público geral cresceu 64%.
A renda dos 20% mais pobres cresceu quase quatro vezes mais rápido que a dos mais ricos.
Em 2002, os pobres crônicos no Brasil somavam 9,3% da população, enquanto que em 2015 o percentual é reduzido para o índice de 1%, mesmo o país já estando sob os efeitos da crise internacional.
Perspectivas para o futuro
Os pesquisadores são pessimistas em relação à continuidade desses avanços. “A destituição da presidenta Dilma Rousseff deu início a um novo ciclo regressivo, que acarreta perdas de direitos imediatas à população mais pobre e vulnerável e o desmonte da rede de proteção social”, alertam.

“O resultado será o de sempre: mais pobreza, mais desigualdade, mais injustiça social. Se, por um lado, é certo que ganhos como os de escolaridade, formação profissional, saneamento são difíceis de reverter, mantendo os níveis ainda elevados de desigualdade, por outro, indicadores como a renda, o emprego e o acesso a serviços, são voláteis e podem ser facilmente desconstituídos”, concluem.
Portal Fórum

Com a reforma, aposentadoria de quem contribui por 15 anos cai de 85% para 60%


Caso o governo Temer consiga aprovar sua reforma da Previdência, o trabalhador passará a receber menos quando aposentar após 15 anos de contribuição ao INSS; pelas regras atuais, após 15 anos de contribuição, esse trabalhador tem direito a receber 85% da sua aposentadoria integral; pelas novas regras, cairia para 60%
247 - Se a proposta de reforma da Previdência for aprovada, o trabalhador poderá se aposentar após 15 anos de contribuição ao INSS, como acontece atualmente. No entanto, receberá um valor menor do que receberia hoje. Pelas regras atuais, após 15 anos de contribuição, esse trabalhador tem direito a receber 85% da sua aposentadoria integral. Pelas novas regras, cairia para 60%.
As novas regras propostas estabelecem que, para se aposentar, os homens precisarão ter no mínimo 65 anos e as mulheres, 62 anos. Ambos devem ter contribuído pelo menos 15 anos com o INSS --para servidores públicos, serão pelo menos 25 anos de contribuição.
A reforma da Previdência está na Câmara dos Deputados. O governo espera que seja votada ainda este ano, para depois seguir para o Senado. Em busca do apoio de mais congressistas, enxugou a proposta.
Pelas novas regras propostas, quem cumprir os requisitos mínimos (15 anos de contribuição, além de 65 anos de idade para homens e 62 para mulheres) poderá receber 60% do valor da aposentadoria a que tem direito.
Se quiser ganhar mais, terá que contribuir por mais tempo com o INSS. O aumento será gradativo.
As informações são de reportagem de Ricardo Marchesan no UOL.

Para julgar Lula antes das eleições, 2ª instância acelera processos

Ricardo Stuckert

O andamento dos processos da Lava Jato na segunda instância em Porto Alegre, onde será julgado o ex-presidente Lula, de repente ficou bem mais acelerado; nos últimos meses o TRF-4 intensificou a quantidade de julgamentos da operação; desde outubro o período de trâmite diminuiu; foram julgadas cinco ações da Lava Jato, consecutivamente; de janeiro a outubro, a média de julgamento das ações foi de 14 meses e meio; se considerarmos apenas novembro, foi de sete meses; se esta média  se mantiver com o processo de Lula, considerando que há recesso do Judiciário em dezembro e janeiro, o ex-presidente pode ser julgado ainda no primeiro semestre, antes do período eleitoral; se condenado, ele pode ser impedido de concorrer em 2018
247 - A tramitação de processos criminais na segunda instância da Lava Jato em Porto Alegre, que julgará o ex-presidente Lula, ficou mais rápida.
Nos últimos meses, com o acúmulo de processos e uma base de decisões precedentes, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) intensificou a quantidade de julgamentos da operação.
De janeiro a outubro, a média de julgamento das ações foi de 14 meses e meio. Se considerarmos apenas novembro, foi de sete meses.
Se a média de novembro se mantiver com o processo de Lula, considerando que há recesso do Judiciário em dezembro e janeiro, o ex-presidente pode ser julgado ainda no primeiro semestre, antes do período eleitoral. Se condenado em segunda instância, ele pode ser impedido de concorrer em 2018.
Contribuiu para a maior celeridade o fato de os processos serem desdobramentos de uma mesma operação, segundo o presidente da turma e revisor das ações da Lava Jato, Leandro Paulsen. O juiz é responsável por pautar as datas dos julgamentos.