terça-feira, 21 de novembro de 2017

72% acreditam em renovação política em 2018, diz pesquisa


Levantamento do instituto Paraná Pesquisas feito pela internet aponta que 71,9% dos brasileiros acreditam que o Brasil terá uma renovação na política na eleição do ano que vem; entre os entrevistados, 71,5% disseram ainda que não votariam em 2018 no mesmo candidato que votaram para presidente e para deputado federal em 2014
247 - A maioria dos brasileiros acredita que o País passará por uma renovação na política na eleição de 2018.
É o que aponta um levantamento do instituto Paraná Pesquisas feito pela internet com 2.120 de 145 municípios em 26 Estados e no Distrito Federal.
Segundo a pesquisa, 71,9% dos brasileiros acreditam que o Brasil passará por uma renovação política no próximo pleito.
Entre os entrevistados, 71,5% disseram ainda que não votariam em 2018 no mesmo candidato que votaram para presidente em 2014. E praticamente o mesmo índice (71,6%) não repetiriam a escolha para deputado federal.
A possibilidade de um estreante na política sair vitorioso também foi questionada na amostra. Apenas 27,2% responderam ser "muito alta" a possibilidade de votar em alguém que nunca atuou na política, contra quase o mesmo índice 27,5% para "alta" e 23,7% para "baixa".
Outros 9,8% responderam ser baixa essa possibilidade, e 6,6% "muito baixa". Não responderam ou não opinaram 5,2% dos entrevistados.
A pesquisa revela ainda que 84,8% não acreditam que os partidos políticos representam, de fato, a população brasileira, nem os interesses da população (81,9%).


Audiência aprova planos de gestão ambientais em Apucarana

Nos próximos dias, planos de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e de Saneamento Básico serão remetidos à Câmara de Vereadores para que possam virar lei 
(Foto: Profeta)
As diretrizes de gerenciamento dos resíduos sólidos e do saneamento básico de Apucarana para os próximos 20 anos foram definidas nesta segunda-feira (20/11), no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, durante audiência pública promovida pela prefeitura. O momento contou com a participação de cerca de 100 pessoas, entre autoridades políticas, representantes de entidades ligadas ao meio ambiente e de vários setores da sociedade civil organizada, que puderam colaborar com sugestões e realizar questionamentos ao corpo técnico responsável pela elaboração dos planos municipais.
“Este debate complementou o trabalho iniciado em 17 de outubro, quando realizamos uma outra audiência, que consistiu na apresentação da metodologia de trabalho, explanação dos quatro pilares do plano: Abastecimento de água, esgotamento sanitário, galerias pluviais e resíduos sólidos, e coleta de sugestões”, explicou o geógrafo Gustavo Luis Schacht, diretor do Departamento de Projetos Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Apucarana. De acordo com ele, nesta segunda audiência, a prefeitura apresentou detalhadamente todo o diagnóstico da situação atual. “Também trouxemos tecnicamente o prognóstico, ou seja, os caminhos e metas a serem atingidos para melhoria desses gerenciamentos ao longo do próximos 20 anos”, disse.
Schacht destaca que a equipe técnica responsável pela elaboração dos planos Municipais de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e o de Saneamento Básico é composta exclusivamente por profissionais da prefeitura (Meio Ambiente, Obras, Jurídico e Idepplan), com apoio da Sanepar. “Um corpo multidisciplinar que realizou um trabalho abrangente que visa elevar a qualidade dos serviços prestados na cidade”, pontuou.
A audiência foi concluída com aprovação dos planos. “Nos próximos dias esse material será remetido à Câmara de Vereadores, para que possa ser analisado, aprovado e, posteriormente, sancionado como lei pelo prefeito Beto Preto”, disse o diretor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Entre as principais resoluções apresentadas na audiência estão os prognósticos de investimentos. Somente para água e esgoto a Sanepar planeja investimentos na ordem de R$250 milhões para o período de 20 anos. “Recursos que devem ser empregados em ações para o aumento da capacitada de captação, armazenamento e distribuição da água, e também para a universalização do serviço de saneamento básico, com a coleta e tratamento de esgoto em pelo menos 90% da cidade”, detalhou Gustavo Luis Schacht, diretor do Departamento de Projetos Ambientais da prefeitura. O índice atual de cobertura é de 81%.
No tocante à ampliação da rede de galerias pluviais e drenagens em geral, o secretário Municipal de Obras, engenheiro civil Herivelto Moreno, comunicou que a prefeitura deverá investir cerca de R$ 60 milhões nos 20 anos. “São investimentos necessários e outros previstos dentro de um plano de desenvolvimento urbano”, disse o secretário.
Outras deliberações dos planos de gestão ambientais aprovados em audiência pública versam sobre questões ligadas a correta destinação do lixo domiciliar. “A pesquisa para elaboração do plano de gerenciamento integrado revelou que 33% dos resíduos sólidos que chegam ao aterro sanitário de Apucarana são materiais recicláveis, o que ao longo de um mês representa 750 toneladas. Levando-se em conta que no mesmo período, a coleta seletiva hoje é de cerca de 240 toneladas ao mês, se conseguíssemos evitar essa situação de destino inadequado, quadruplicaríamos os resultados da coleta seletiva, contribuindo para um prolongamento da vida útil do aterro”, exemplificou Schacht, diretor do Departamento de Projetos Ambientais da prefeitura. O caminho para atingir a meta, segundo ele, é uma maior conscientização e sensibilização da população na separação e destinação do lixo (coleta domiciliar).
“Debatemos também a implantação de ações visando garantir a destinação correta de resíduos da construção civil e da indústria têxtil, tendo em vista Apucarana ser um grande polo de facções”, concluiu Schacht.
Ambos os planos, com diagnóstico e prognóstico, estão disponíveis para consulta no site da Prefeitura de Apucarana, no endereço http://www.apucarana.pr.gov.br.


Sacramentado: Câmara aprova aumento de 6,5% para o IPTU/2018

Proposta foi aprovada em terceira e última discussão, nesta terça-feira (21), durante sessão extraordinária e teve voto contrário dos vereadores Rodolfo Mota (PSD) e Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS). Índice representa 141% acima da inflação verificada no período que foi de 2,7%. Com aumento de 6,5%, o município busca recuperar parte da receita perdida com a extinção da taxa de combate a incêndio, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Com voto contrário dos vereadores Rodolfo Mota (PSD) e Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS), o plenário da Câmara de Apucarana aprovou em terceira discussão, durante sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (21), o Projeto de Lei nº 116/2017 do Executivo que aumenta em 6,5% o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para o exercício de 2018. O índice representa 141% acima da inflação verificada no período, calculada em 2,7%.
Logo após a aprovação em primeira discussão, na sessão da última sexta-feira (17), a proposta recebeu repercussão negativa nas redes sociais. O efeito “bombou” a ponto de provocar bate-boca entre o chefe da assessoria jurídica da Câmara Petrônio Cardoso, com internautas, no facebook. Cardoso questionou servidores públicos com Cargos de Confiança (CC) e com Função Gratificada (FG) no executivo que se posicionaram contra o aumento.
Na segunda-feira (20), o prefeito Beto Preto em sua fala numa das emissoras de rádio local criticou os vereadores Rodolfo Mota e Edson da Costa Freitas – o professor Edson, “taxando” de demagogos por terem votado contra o projeto. Hoje pela manhã, na mesma emissora, o professor Edson rebateu esclarecendo que se o aumento proposto fosse de 2,7%, índice equivalente a inflação seu voto seria favorável.
Nesta terça-feira (21), como forma de amenizar as críticas, o secretário da Fazenda Marcelo Machado, usou o jornal Tribuna do Norte para esclarecer a situação. Para ele houve polêmica desnecessária já que 72% dos contribuintes terão IPTU menor em 2018. “O projeto gerou uma polêmica desnecessária, com análises críticas focadas apenas no reajuste do IPTU, mas, propositadamente, sem avaliar a significativa redução no valor final com a extinção da cobrança do Fundo de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros, o Funrebom”, argumentou ele, na matéria da editoria política do jornal.
A polêmica foi instalada pelo fato do executivo ter encaminhado o Projeto de Lei propondo aumento de 6,5% e após calcular o volume da repercussão negativa nas redes sociais, buscar confundir a população alegando que a atualização seria de apenas 2,5%.

Na realidade, com aumento de 6,5% o município busca recuperar parte da receita perdida com a extinção da taxa de combate a incêndio determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), só não tiveram a transparência necessária nos esclarecimentos feito na imprensa.