Ricardo Stuckert |
Diante da pesquisa Ibope que mostra o ex-presidente Lula com 35% e o deputado Jair Bolsonaro com 15%, enquanto as forças alinhadas com o golpe de 2016 continuam incapazes de produzir um candidato competitivo, a revista Veja reabriu, nesta semana, a campanha do medo; na essência, a capa revela Lula e Bolsonaro como extremistas e faz um apelo por um nome de centro; Veja só esquece, no entanto, de que Lula, que foi presidente por oito anos e deixou o cargo com 87% de aprovação, batendo recorde mundial, é quem representa o verdadeiro centro da política nacional; é por isso mesmo que ele cresce, refaz alianças e se consolida como o favorito para devolver ao Brasil a democracia que foi roubada pelo golpe
247 – A menos de um ano das
eleições presidenciais, a revista Veja, da Editora Abril, reabriu a campanha do
medo contra Lula, na linha Regina Duarte.
Diante
da pesquisa Ibppe que mostra o ex-presidente Lula com 35% e o deputado Jair
Bolsonaro com 15%, enquanto as forças alinhadas com o golpe de 2016 continuam
incapazes de produzir um candidato competitivo, a revista Veja retrata Lula e
Bolsonaro como extremistas e faz um apelo por um nome de centro.
Bolsonaro,
de fato, é um extremista e é o resultado da campanha de ódio plantada pelo PSDB
e por meios de comunicação como Veja contra Lula.
Lula,
no entanto, foi presidente por oito anos, deixou o cargo com 87% de aprovação,
batendo recorde mundial, e é quem representa o verdadeiro centro da política
nacional.
"A
experiência de seus oito anos de governo comprova que ele sempre atuou como um
fator de contenção de atritos entre as classes sociais e promoveu um ciclo de
desenvolvimento em que todos progrediram. Tanto ricos como pobres, embora estes
tenham maior gratidão e também uma melhor compreensão da falência do sistema
político brasileiro e da importância de Lula para conduzir o País a um novo
ciclo de paz e progresso", diz o jornalista Leonardo Attuch, no artigo O Brasil caminha para o impasse político.
É
por isso mesmo que ele cresce, refaz alianças e se consolida como o favorito
para devolver ao Brasil a democracia que foi roubada pelo golpe.