terça-feira, 31 de outubro de 2017

Prefeito participa da comemoração dos 50 anos do Sindicato Rural Patronal

Entidade reuniu lideranças do setor agropecuário no seu Jubileu de Ouro
(Foto: Profeta)
O prefeito Beto Preto prestigiou na noite da última sexta-feira (27), no Clube Ucraniano de Apucarana, a solenidade comemorativa aos 50 anos do Sindicato Rural Patronal de Apucarana. A entidade, que agrega produtores rurais de Apucarana, Califórnia, Cambira e Rio Bom, reuniu lideranças do setor agropecuário e representantes dos 3.400 agricultores que já fizeram parte do sindicato.
Atualmente, o Sindicato Rural Patronal de Apucarana é presidido por Claudomiro Rodrigues da Silva, o “Mirinho Moisés”. Segundo ele, nestas cinco décadas a entidade passou por inúmeras transformações e foi se adaptando, mas sem nunca mudar seu foco que é estar sempre ao lado dos produtores rurais. “Vamos continuar mobilizados e lutando sempre em favor da categoria, como já fizeram até aqui diversos companheiros como Ubilar Guerra Lobo, José Augusto de Barreto Manezes, Satio Kayukawa, Joani Raduy, Airton Fornaciari e Jorge Nishikawa, entre outros que já se foram”, enalteceu Mirinho.
Ao discursar no evento, que teve a participação de sindicalistas rurais de todo o norte do estado, o prefeito Beto Preto destacou o relevante papel que o Sindicato Rural e suas lideranças tiveram no desenvolvimento de Apucarana. “Tudo começou com os cafeicultores, que foram os pioneiros e precursores do desenvolvimento do município, que hoje tem 73 anos, com uma população de 133 mil habitantes, consolidando uma das mais prósperas economias do Estado”, avaliou o prefeito.
Beto Preto enalteceu principalmente a riqueza que saiu da agricultura e impulsionou o crescimento de Apucarana. “Todos reconhecemos a força do campo no desenvolvimento de Apucarana, e muito temos que agradecer aos produtores rurais”, assinalou.


Apucarana já qualificou 10 mil pessoas

Os dados foram destacados nesta segunda-feira (30) pelo prefeito Beto Preto, durante ato oficial de assinatura de mais uma contratação de cursos junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
(Foto: Edson Denobi)
Nos últimos quatro anos e dez meses, a Prefeitura de Apucarana ofereceu dezenas de cursos profissionalizantes que beneficiaram diretamente cerca de 10 mil apucaranenses. O investimento público envolvido até o momento chega a R$1 milhão. Os dados foram destacados nesta segunda-feira (30) pelo prefeito Beto Preto, durante ato oficial de assinatura de mais uma contratação de cursos junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Na ocasião, a Secretaria Municipal da Assistência Social assegurou mais 10 cursos, em um total de 180 novas vagas, em áreas com grande demanda no mercado de trabalho, como a construção civil, indústria têxtil e de confecção, além do setor automotivo. O investimento é de R$101.980,00, via recursos do Índice de Gestão Descentralizada (IGD), e são oportunidades direcionadas a pessoas de baixa renda, cadastradas junto ao Programa Bolsa Família, do Governo Federal.
“A qualificação profissional é algo que não acaba nunca, mas é uma área que escolhemos priorizar desde o primeiro ano do mandato, em 2013. De lá para cá, já são 10 mil apucaranenses qualificados, em um projeto de governo que nunca antes aconteceu na cidade. Hoje Apucarana pode falar que é a cidade da qualificação profissional”, comemorou o prefeito Beto Preto.
Ao enumerar as principais parcerias que contribuíram para o alcance da marca, o prefeito citou o Sistema S. “Nestes quase cinco anos de governo, temos o Senac e o Senai caminhando lado a lado. Foram mais de 2,4 mil apucaranenses capacitados pelo Pronatec, junto ao Senac, e mais de 2 mil em cursos através do Senai, além de outras oportunidades através do Sest/Senat. Computando ainda as milhares de outras vagas em cursos oferecidos através de secretarias da prefeitura, chegamos a cerca de 10 mil pessoas capacitadas profissionalmente, em cursos de qualidade oferecidos por entidades sérias, de acordo com a necessidade do mercado de trabalho”, elencou o prefeito Beto Preto.
O ato de assinatura da parceria com o Senai aconteceu no gabinete municipal e contou com a presença de diversas autoridades. O representante da Câmara Municipal, vereador Gentil Pereira de Souza Filho, salientou o empenho da administração municipal. “Nós que estamos lá na Câmara reconhecemos. Temos um prefeito que investe pesado em melhorias para a cidade. E neste ato só tenho a parabenizar e dizer que é muito importante apoio à educação e profissionalização das pessoas. Que Deus possa abençoar e que essa política possa ter sempre continuidade”, disse.
A gerente da unidade do Sesi/Senai em Apucarana, Márcia Aparecida Kulka, falou da parceria. “Para o Sesi/Senai é uma grande satisfação fazer parte desta conquista, pois já somos um sistema que prioriza a profissionalização, seja ela de demanda de cursos gratuitos ou contratados. Só temos que agradecer a confiança do prefeito e dizer que estamos sempre à disposição para colaborar com o crescimento das pessoas e da cidade de Apucarana”, pontuou a gerente.
Os números anunciados pelo prefeito impressionaram o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Jayme Leonel. “A Acia também tem desenvolvido suas capacitações, mas digo que o que o prefeito nos revela agora impressiona. Os cursos contratados hoje, em especial, vão ao encontro de grande parte da necessidade de nossas empresas”, elogiou.
A contratação dos novos cursos também agradou a presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Aida Assunção. “Os nossos jovens precisam de qualificação. Vejo que tudo passa pela educação, qualificação e através destas oportunidades certamente quem aproveitar vai ter espaço no mercado de trabalho”, observou. Opinião que foi confirmada pelo gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, Rodrigo Liévore. “Os cursos contratados são todos a partir de um estudo. A coisa mais angustiante é quando um jovem procura a agência e não preenche uma vaga porque não tem a qualificação exigida. As oportunidades contratadas pela prefeitura visam evitar este cenário”, concluiu.
Foco na faixa de baixa renda
Outra autoridade que falou sobre o plano de qualificação profissional em Apucarana foi a secretária Municipal da Assistência Social, Ana Paula Nazarko. “Esses cursos direcionados às famílias de baixa renda, em especial, deixam-me ainda mais contente enquanto gestora pública. São oportunidades que atingem pais e mães, a maioria de nossos alunos da rede municipal. Cursos caros, que dificilmente essas pessoas reuniriam condições de pagar, que chega agora gratuitamente. Só quem acompanha tem a real noção do quanto mudará a história delas. Cursos padronizados, de qualidade, com certificado válido em todo o Brasil. Em resumo, serão de grande importância para essas famílias”, detalhou a secretária.
As famílias que têm direito aos benefícios oferecidos pelo programa Bolsa Família, e que poderão ter acesso aos cursos, são aquelas em estado de extrema pobreza que possuem renda per capita menor que R$ 85 ou aquelas em estado de pobreza, que possuem renda per capita de R$ 85,01 a R$ 170 ao mês, e têm em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos.
Os cursos com inscrições abertas são: eletricista residencial básico (40 horas); programador de bordado computadorizado (80 horas); aplicador de revestimento cerâmico (40 horas); instalação de travas, vidros elétricos e alarmes automotivos (40 horas); noções de mecânica em motocicletas (80 horas); noções básicas de mecânica automotiva (40 horas); costura industrial (120 horas); serralheria em aço e carbono (80 horas); e auxiliar de pedreiro (160 horas). “Os interessados devem ser beneficiados pelo Bolsa Família.


Paraná é um dos campeões de roubo a bancos, chacinas e estupros

Anuário revela ainda que estado registra índice importante de chacinas
A cada três horas e meia, uma pessoa é vítima de morte violenta no Paraná. Em 2016, foram 2.914 ocorrências em todo o estado, segundo dados do Anuário de Segurança Pública, divulgado ontem pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mas não é só isso. O Paraná se destaca (negativamente) também pelos casos de roubo a instituições financeiras, chacinas e estupros.
Nos casos de roubo a bancos, o estado até registrou uma queda de 9,9% nas ocorrências, que passaram de 454 em 2015 para 409 no ano passado. Ainda assim, permanece como o líder nacional na estatística, quando considerado o número absoluto. Se levado em consideração a taxa de ocorrências por 100 instituições financeiras, fica em segundo lugar, com 8,2, atrás apenas da Paraíba (11,4, com 103 roubos).
Com relação às chacinas (ou homicídios múltiplos, com mais de três vítimas), foram 12 casos em 2016, mesmo número de 2015, mas com alta no número de vítimas, que subiu de 38 para 39. O percentual de casos em relação ao total de homicídios dolosos é o maior do país, de 1%, índice igual ao do Rio de Janeiro, que registrou mais casos (41 ocorrências com 136 vítimas). O Rio Grande do Sul teve 26 casos com 90 mortes, mas o percentual é mais baixo, de 0,6%.
Um dos dados mais preocupantes, porém, é com relação à violência sexual. É que por aqui se registra, aproximadamente, um estupro a cada duas horas. Em 2016 foram 4.164 ocorrências, alta de 2% na comparação com 2015, o que deixa o Paraná em terceiro lugar no ranking nacional, atrás apenas de Rio de Janeiro (4.308) e São Paulo (10.055).
Os números são preocupantes, principalmente tendo em vista que o efetivo policial no estado está em queda. Na Polícia Civil, por exemplo, o efetivo fixado (número ideal de oficiais) é de 7.305, mas no ano passado havia apenas 4.281 oficiais na corporação (efetivo existente), com a perda de 77 agentes em relação a 2015.
Na Polícia Militar, a situação é parecida. A corporação tem um efetivo fixado de 27.948 militares (considerando o Corpo de Bombeiros), mas o efetivo existente em 2015, último ano com dados disponíveis, era de 19.433 – um déficit de 8.515 policiais. Os dados de 2016 não foram divulgados pela instituição. 
Para cada policial morto, 11 suspeitos vão parar no caixão

A violência no Paraná, porém, não se limita aos criminosos. É que a polícia do estado está entre as que mais mata no país. Em 2016, foram 267 mortes decorrentes de intervenção policial, alta de 8,5% na comparação com 2015, quando haviam sido 246 óbitos. Na grande maioria dos casos (95,5%), a Polícia Militar foi a responsável pelas mortes, com importante alta nas ocorrências fora de serviço, que saltaram de 28 para 45.
Por outro lado, o estado registrou aumento de 31,6% no número de policiais mortos em e fora de serviço. No ano passado foram 25 oficiais mortos contra 19 em 2015. As principais vítimas são os PMs, com 23 mortes (19 fora de serviço). Já entre os policiais civis, foram dois óbitos não naturais ou em confronto, ambos fora de serviço.
Com isso, então, temos que a polícia do Paraná, a quarta que mais mata no país, é também a quarta que mais morre. Segundo a Sesp, isso ocorre porque os criminosos estão cada vez mais bem armados, ao passo que a polícia tem respondido mais agilmente aos chamados.


Bem Paraná