sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Fifa reconhece títulos mundiais de Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo

Nota da Gazeta Esportiva Ilustrada em 1963, com Santos campeão mundial (Foto: Acervo/Gazeta Press)

Nesta sexta-feira, os times que se sagraram campeões da Copa Intercontinental, disputada somente por clubes europeus e sul-americanos entre 1960 e 2004, foram reconhecidos pela Fifa como campeões mundiais. Em reunião de conselho ocorrida em Calcutá, na Índia, a entidade optou por considerar os títulos como equivalentes ao Mundial Interclubes realizado ao fim de cada ano, torneio que coloca frente a frente todos os campeões continentais.
Antes, a Fifa considerava apenas os títulos conquistados a partir de 2000 como mundiais. Desta forma, quatro times brasileiros tiveram suas conquistas finalmente reconhecidas. São eles: Santos (1962 e 1963); Flamengo (1981); Grêmio (1983) e São Paulo (1992 e 1993). A Copa Rio, vencida por Palmeiras, em 1951, e Fluminense, em 1952, não foi discutida na reunião e, portanto, continua sem o reconhecimento de título mundial.
“Na nova Conmebol, fixamos com um dos eixos da mudança fazer justiça pelo futebol sul-americano, inclusive indo além do judicial. Hoje, vemos refletidos nossos esforços em um justo reconhecimento que a Fifa faz aos clubes sul-americanos e europeus que ganharam a Copa Intercontinental e foram tradicionalmente considerados campeões do mundo”, apontou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
Confira todos os times vencedores da antiga Copa Intercontinental, agora reconhecida como Mundial:
1960 – Real Madrid-ESP

1961 – Peñarol-URU
1962 – Santos-BRA
1963 – Santos-BRA
1964 – Internazionale de Milão-ITA
1965 – Internazionale de Milão-ITA
1966 – Peñarol-URU
1967 – Racing-ARG
1968 – Estudiantes-ARG
1969 – Milan-ITA
1970 – Feyenoord-HOL
1971 – Nacional-URU
1972 – Ajax-HOL
1973 – Independiente-ARG
1974 – Atlético de Madri-ESP
1976 – Bayern de Munique-ALE
1977 – Boca Juniors-ARG
1979 – Olimpia-PAR
1980 – Nacional-URU
1981 – Flamengo
1982 – Peñarol-URU
1983 – Grêmio
1984 – Independiente-ARG
1985 – Juventus-ITA
1986 – River Plate-ARG
1987 – Porto-POR
1988 – Nacional-URU
1989 – Milan-ITA
1990 – Milan-ITA
1991 – Estrela Vermelha-SRV
1992 – São Paulo
1993 – São Paulo
1994 – Vélez Sarsfield-ARG
1995 – Ajax-HOL
1996 – Juventus-ITA
1997 – Borussia Dortmund-ALE
1998 – Real Madrid-ESP
1999 – Manchester United-ING
2000 – Boca Juniors-ARG
2001 – Bayern de Munique-ALE
2002 – Real Madrid-ESP
2003 – Boca Juniors-ARG
2004 – Porto-POR



Câmara de Apucarana é alvo do Ministério Público por suspeita de adulteração de projeto do Executivo

Inquérito civil instaurado pelo promotor Eduardo Cabrini, no dia 19 e outubro busca apurar possível adulteração/falsificação do Projeto de Lei nº 86/2017 do Executivo, durante sua tramitação na Câmara Municipal.
Vereadores foram intimados para prestar esclarecimentos no próximo dia 06 de novembro no MP.

O Ministério Público do Estado do Paraná (MP), por meio do promotor de justiça Eduardo Augusto Cabrini, instaurou inquérito civil através da Portaria nº MPPR-0007.17.0001300-2 do dia 19 de outubro, para apurar possíveis irregularidades envolvendo o Projeto de Lei nº 86/2017, por suspeita de adulteração/falsificação durante a sua tramitação na Câmara de Vereadores. No próximo dia 06 de novembro os vereadores foram intimados para prestar esclarecimentos no MP.
A proposta, aprovada, por unanimidade dos vereadores em duas sessões extraordinárias realizadas nos dias 21 e 22 de agosto, acabou sendo retirada de pauta pelo Executivo, durante a terceira sessão, realizada no dia seguinte, após o vereador Rodolfo Mota (PSD) questionar divergências nos autógrafos, entre o original e o apresentado para assinatura dos vereadores.
Logo após a identificação da irregularidade, a sessão ficou paralisada por mais de meia hora e só foi reiniciada quando chegou a notícia da retirada de pauta pelo Executivo. (Veja aqui o vídeo da transmissão da sessãoà partir do minuto 8:45, no momento que o vereador Rodolfo Mota questiona adivergência dos autógrafos e pede a suspensão da sessão por cinco minutos atéque o caso seja esclarecido).
Durante a paralisação foi possível perceber o descontentamento do vereador com a situação. O caso foi levado até a primeira secretaria da mesa, na presença do vereador Luciano Molina e do oficial técnico legislativo José Carlos Sabino. Setores da imprensa local presenciaram a polêmica. O áudio da transmissão da sessão foi interrompido.
O projeto de lei que gerou a polêmica, trata de autorização ao Executivo para conceder permissão à empresa Wanderley Carlota Calçados – ME escriturar e registrar imóvel sem restrições.